quarta-feira, 14 de março de 2012

SER HUMANO INTEGRAL

Por um homem integral

Em pleno século XXI, na era da globalização nos deparamos com práticas profisionais ainda arcaicas e porque não dizer emperradas também. A educação em nosso país caminha a passos de tartaruga na prática, separando o que jamais se deveria, o saber laico, sem dogmas e hipocrisia. Com escolas destinadas para pobre e para rico nos primeiros segmoentos, mas, a Universidade Pública com carreiras de sucesso em que o sujeito possa assinar com dr., é para os poucos privilegiados que cursaram a escola particular, raríssimas exceções. Com relação as disciplinas, agora é a política governamental, tem se preocupado com interdisciplinaridades e temas transversais. Bem, mas se fôssemos falar de Educação no Brasil teríamos de abordar o tema num livro ou numa tese de Mestrado.
A Saúde em nosso país tropical, está no CTI, tal a carência na hora dos atendimentos, e isso não se restringe só aos órgãos públicos, pois os planos de saúde estão deixando muito a desejar. Tem muita gente com saudade daquele médico de família que fazia o tratamento integral e tinha um contato mais humano com os pacientes levando credibilidade e vendo o ser humano como um todo. Clara, que inspirados nos médicos de família cubanos, foi criado o nosso PSF Programa de Saúde da Família que com precariedade vêm desenvolvendo o seu papel, mas nada igual ao de Cuba que tem um médico residente em cada bairro, sempre acompanhado de um enfermeiro, para que a população tenha assistência integral. No Brasil é proibido ficar doente em Copa do Mundo, Carnaval, Reveillon e outras festas pois corre-se o risco de não haver profissionais de saúde de plantão nos Hospitais Públicos.
O grande problema que nos afeta é falta de conheciment; é separar o corpo humano, e cada médico cuidar de uma parte sem ter ao menos contato com o outro profissional que trata deste paciente. È separar a educação em disciplinas isoladas quando se pode fazer uma abordagem de matemática numa aula de português, além de outros exemplos. È separar as classes sociais, étnicas, religiosas a pretexto de um falso purismo ou preconceito.
Segundo o filósofo  Edgar Morin”...o conhecimento não pode ser algo reservado a uma eleite de estudiosos da epistemologia confinados num ensino restrito, filosófico. È algo que deve começar no ensino primário e prosseguir no secundário e continuar na Universidade”. Ainda seguindo a linha de raciocínio de Morin,  devemos pensar      de que  apesar pensarmos ser uma unidade fazemos parte da diversidade do Universo. È como se estivéssimos em uma teia finíssima e qualquer movimento unitário repercutisse no Todo. È bom que  passemos a olhar com cuidado para todas as questões pertinentes à Vida, pois estamos todos, numa bola que voa alucinadamente e da qual não temos nenhum controle. Cada atitude pessoal deve ser pensada, conscientemente pois somos nós os responsáveis pelo futuro do planeta e a educação é o maior meio de resgatarmos a nossa saúde física, espiritual e Global.

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