domingo, 19 de outubro de 2014

RELATOS E CITAÇÃOS DE REVOLUCIONÁRIOS DO MUNDO. “ ! Qué lumbresa intelectual se há apagado! Qué gran corazón há dejado de latir!” Federico Engels


RELATOS E CITAÇÃOS DE REVOLUCIONÁRIOS DO MUNDO.

! Qué lumbresa intelectual se há apagado! Qué gran   
corazón há dejado de latir!”
Federico Engels

La doctrina econômica de Marx; O CAPITAL


“““ A bordo do “Tiranossauro Rex”, declaro a todos, não ser “Joana D’ arc,” e sim uma versão atualizada do” ilustre cavaleiro andante; D. Quixote”. Embora tenha outros rótulos com: Bipolar, Panteísta, Marxista-Leninista- Trotskista – intolerante – teimosa – lunática, entre outros títulos.... “  
( Tania Maria da Silva – mestiça, tendo a família paterna, de negros, português e caboclos e a materna de Suíços exilados em “Nova Friburgo-RJ/ Brasil”, Portugueses, Espanhóis e quiçá Ciganos também...)

            Na verdade, fazendo jus ao nome do Blog; SEMPÉ NEM CABEÇA
 (s-p.blogspot.com), procurarei repassar fatos, relatos e citações de elementos importantes para a nossa história, com base científica, pela ordem de importância e, se possível, cronológica.

RELATOS E CITAÇÃOS DE REVOLUCIONÁRIOS DO MUNDO.
“ ! Qué lumbresa intelectual se há apagado! Qué gran corazón há dejado de latir!”
Federico Engels

“La doctrina econômica de Marx; O CAPITAL
“Sice MARX en su prefácio El Capital – ( “ El fin que persigue esta obra, es descubrir la ley econômica Del movimiento de la sociedad moderna”)” Editorial Progresso – Mocú
            “De la Editorial: Los trabajos recopilados em el presente volumen han sido traducidos de la 4ª edición de Las Obras de V. I. Lenin preparadapor el  Instituto de Marxismo-leninismo adjunto AL CC Del PCUS, adiciones introducidas em 5ª edición “  MARX- ENGELS- MARXISMO – Editorial Progresso – Moscú, p.18

No O CAPITAL. Karl Marx estudou as relações de produção de uma sociedade historicamente determinada e concreta em sua aparição, seu desenvolvimento e sua decadência; compões a doutrina de Marx, segundo relatos de Lenin. A EXPLORAÇÃO DO HOMEM PELO HOMEM
“!Proletários de todos los país, UNÍ-VOS!”  - Lenin
                            Segundo consta em um livro que adquiri num “Sebo” em Cuba, na cidade de Morón, pertencente a Santus Spiritus- Cuba- em 2001.
“El socialismo triunfante debe implantar necesariamente la democracia completa y, por conseguinte,no solo hacer efectiva la plena igualde de derechos de las naciones, sino también convertir em realidad el derecho de autodeterminación de las naciones oprimidas, es decir. El derecho de libre separación política....”   Wladimir Lenin – em obras recopiladas por Editorial Progresso – Moscú, p.94.

                        Como se trata de um assunto atual; “O Capitalismo, Lei de Imprensa e Repressão Policial”, farei uma síntese da biografia de Karl Marx. Um alemão que dedicou a sua vida às pesquisas sobre a desigualdade social e seus desdobramentos, além de ser jornalista, editando vários artigos nos Jornais em que tinha espaço, pois foi perseguido pelo PODER ECONÔMICO MUNDIAL.
                        Com a colaboração do amigo Engls, sobrevivia pacatamente “sem o seu objeto de estudo – O CAPITAL” escreveu Marx numa das cartas que remetida ao amigo supracitado. E como viveu para a compreensão e divulgação de como o PROLETARIADO chegaria ao Poder, morreu pobre, depois de perder membros de sua família sanguínea. Eis aí o perigoso homem que tinha como arma, uma determinação incrível de colaborar e prevendo em cima de estudos científicos a ascensão e crise do CAPITALISMO!
                        “(...) O orador tem razão quando chama a lei da censura de medida preventiva; é uma medida precautória da polícia contra a liberdade. Mas está errado quando chama a lei da imprensa de medida repressiva. O papel da Liberdade é o de efetuar exceções com moderação. A regulamentação da censura não é lei! A lei de Imprensa não é regulamentação.(...)”
                        Karl Marx – “Liberdade de Imprensa” – Editora L&PM POCKTE, VOL 176 – REIMPRESSO: abril 2007 – ISBN 978-85-254-0956-0 – p.55.      
                 
Ainda “falando” do Contemporâneo Marx; faço das suas, minhas palavras para o século XXI:
“Um povo que, como todos os povos dos melhores períodos, têm direito de pensar e de falar a verdade; porém, defende “bobo da corte!, só por ser um dependente e com falta de confiança em si mesmo. Uma assembléia popular em que a oposição afirma que livre-arbítrio pertence à essência do homem, não é uma assembléia popular um livre-arbítrio... A oposição liberal, demonstra até que ponto a posição liberal e a liberdade se concretizam.”
Marx - “Liberdade de Imprensa” – p. 19
Com esse discurso, Marx mostra que uma Revolução, só pode acontecer com a conscientização do povo, que ainda hoje é manipulado pelo Poder econômico e político desde que nasce caminhando cegos em direção à morte, morte de si mesmo! O que as Instituições governamentais e independentes fazem é, dar o assistencialismo, moldando os indivíduos, desde a primeira fase da Escolarização obrigatória e padrão. Sendo que hoje, o Imperialismo demarca o mapa da fome no mundo, quem vai adoecer e morrer por falta de boas condições sanitárias e do precário atendimento à “SAÚDE”. De Saúde ou de doença pois o sujeito (regra geral) só chega a um hospital público quando está muito mal!?
Mar e Engels morreram mas o Ideal de Liberdade e auto-gestão, ficou; e daí em diante mesmo que em minoria, surgiram outros ícones da Revolução Socialista, como Lenin, Rosa Luxemburgo, também alemã, que foi brutalmente assassinada pela social democracia.
Enfim a Revolução vitoriosa na Rússia desafiou aos Imperialistas, que mesmo depois da tomada de Poder por Stalin (que perseguiu e matou muitos Revolucionários, entre ele Trotski que estava refugiado no México) deu início à guerra fria, com competição de que Potência Mundial teria mais armas bélicas.
O medo de uma guerra nuclear tomou conta do mundo, depois de duas guerras Mundiais que assolaram o globo. Um medo que persiste calado no silêncio das bocas amordaçadas pelo Capitalismo.
“O medo Global
Os que trabalham têm medo de perder o trabalho
Os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho.
Quem não tem medo da fome,,,,, tem medo da comi.
Os motoristas tem medo de caminhar e os pedestres tem medo de serem atropelado.
A democracia tem de lembrar e a linguagem tem medo de dizer.
Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas, as armas tem medo da falta de guerras.
É o tempo do medo...”  
Eduardo Galeano – DE PERNAS PRO AR – “A ESCOLA DO MUNDO AO AVESSO” – 6ª Edição – Porto Alegre - : L&PM, p.83 – 1999

Por hora, vou ater-me a essa pesquisa pois não sou Marx, que vivia em bibliotecas e em casa se dedicando ao seu trabalho. Quiçá daqui há uns 2 mil anos eu possa ser parecida com Marx; Rosa, Lenin, entre outros Revolucionários... (quando eu crescer!? – rsrs)
Dedico este pequeno trabalho aos meus filhos sanguíneos e do coração: Yuri, Vinicius, Paulinha, Cadu – “Caduardo” – (bom de bola) e..........
Tania Maria da Silva – 19/10/2014



sábado, 18 de outubro de 2014

Visite Nova Friburgo!-RJ BRASIL! Cidade Serrana com ares de Europa!


Nova Friburgo

Visite Nova Friburgo!


Breve histórico

Até o século XIX, a região da atual Nova Friburgo era habitada por índios coroados puris. Em 16 de maio de 1818 o Príncipe-Regente D. João VI, sentindo a necessidade de uma colonização planejada, a fim de promover e dilatar a civilização do Reino do Brasil, baixou um Decreto que autorizou o agente do Cantão de Friburgo, na Suíça, Sébastien-Nicolas Gachet, a estabelecer uma colônia de cem famílias suíças na Fazenda do Morro Queimado, no Distrito de Cantagalo, localidade de clima e características naturais parecidas às de seu país de origem. Entre 1819-1820 chegavam a Nova Friburgo 261 famílias de colonos suíços, 161 a mais do que havia sido combinado nos contratos, formando-se assim o núcleo inicial da povoação.

Esse foi o primeiro movimento organizado, contratado pelo governo brasileiro, de imigrantes europeus a se estabelecerem no Brasil. O segundo movimento seria dos imigrantes alemães, cerca de 400, que também se estabeleceriam em Nova Friburgo no ano de 1824, vindo substituir muitos dos suíços que abandonaram seus lotes e se dispersaram por toda a região serrana e centro norte de estado do Rio de Janeiro em busca de terras férteis e mais acessíveis.

Sabendo o quão promissora era a cooperação desses estrangeiros para com a nova pátria, o Governo Real subscreveu, a 3 de janeiro de 1820, um Alvará elevando Nova Friburgo à categoria de vila, desmembrando, para isso, suas terras das de Cantagalo. A instalação da vila deu-se a 17 de abril desse mesmo ano, e a 8 de janeiro de 1890, Nova Friburgo foi elevada à categoria de cidade, tendo sua população aumentado com a chegada de imigrantes italianos, portugueses e sírios.

Em 1872, o Barão de Nova Friburgo trouxe, até a região, os trilhos da Estrada de Ferro Leopoldina a fim de escoar a sua produção de café proveniente de Cantagalo. A ferrovia foi desativada no final da década de 1960.

A partir de 1910, Nova Friburgo, que, até então, devia o seu progresso ao desenvolvimento da agricultura e ao seu clima seco ideal para município de veraneio, viu chegar vários cidadãos de iniciativa, tais como Conselheiro Julius Arp, Maximilian Falck e William Peacock Denis, que foram os pioneiros da era industrial friburguense. A estes, se juntaram outros elementos de valor, provocando o surto de progresso verificado até meados da década de 1980.

Atualmente, as principais atividades econômicas são baseadas em: indústria de moda íntima, olericultura, caprinocultura e indústria (têxteis, vestuário, metalúrgicas e turismo).

Curiosidades

O Decreto de fundação

Nova Friburgo, foi criada por um Decreto Real, assinado por Dom João VI em 16 maio  de 1818. É  a primeira cidade do Brasil a ser criada  para depois receber seus futuros habitantes, os Colonos Suíços, vindos em sua maioria do Cantão de Fribourg.

A maior 

Nova Friburgo é a maior produtora de flores de corte do Estado do Rio de Janeiro e o 2° maior do Brasil; a maior produtora de morangos do Estado; a maior produtora de trutas do Estado; a maior produtora de couve-flor do mundo; e  o maior polo confeccionista de moda íntima do país (lingerie dia, fitness e moda praia).

O Palácio Nova Friburgo

O Palácio Nova Friburgo, atual Palácio do Catete, construído entre 1858 e 1867 pelo comerciante e fazendeiro de café Antônio Clemente Pinto, Barão de Nova Friburgo, consagrou-se como um monumento de grande importância histórica, arquitetônica e artística. Erguido no Rio de Janeiro, então Capital Imperial, tornou-se símbolo do poder econômico da elite cafeicultora escravocrata do Brasil oitocentista. Sua concepção em estilo eclético é resultado do trabalho de artistas estrangeiros de renome, como o arquiteto Gustav Waehneldt e os pintores Emil Bauch, Gastão Tassini e Mario Bragaldi. Em 1889, passados vinte anos da morte do Barão e de sua esposa, o Palácio foi vendido à Companhia do Grande Hotel Internacional e, posteriormente, antes que fosse instalada qualquer empresa hoteleira no imóvel, foi vendido ao maior acionista da Companhia, o conselheiro Francisco de Paula Mayrink. Em 18 de abril de 1896, durante o mandato do presidente Prudente de Moraes, à época exercido em caráter interino pelo vice Manuel Vitorino, o Palácio foi adquirido pelo Governo Federal para sediar a Presidência da República, anteriormente instalada no Palácio do Itamaraty.

Atualmente, abriga o Museu da República, inaugurado a 15 de novembro de 1960.

Centro do estado do Rio de Janeiro

O centro do Estado do Rio de Janeiro fica em Nova Friburgo, mais precisamente, aos pés da estátua de Getúlio Vargas, na praça de mesmo nome, identificado por um marco de ferro.

Ferrovia

A ferrovia foi desativada no final da década de 1960. Porém, existe uma indicação legislativa de autoria do deputado Rogério Cabral (PSB) - atual prefeito - em trâmite desde 2007, para trazer de volta essa modalidade de transporte, que ligaria as cidades de Nova Friburgo e Cachoeiras de Macacu, com fins turísticos.

Igreja de Nossa Senhora das Graças

A Igreja de Nossa Senhora das Graças, no bairro de Olaria, faz parte do acervo de projetos do arquiteto Oscar Niemeyer.

Teleférico

Teleférico de N.F. é o maior do país com cadeirinhas duplas, possuindo 1.450 metros de comprimento e 1.320 de altura.

Catedral de São João Batista


Inaugurada em 1869, no centro da cidade. Construída em terreno argiloso, apresenta uma leve inclinação para a esquerda. O nome da Catedral foi uma homenagem a D. João VI, quando assinou o decreto de autorização da vinda de suíços católicos para o Brasil.

Nova Friburgo e seu caso com a Literatura

Machado de Assis esteve duas vezes em Nova Friburgo, com sua esposa Carolina, em 1878 e 1904, de onde escreveu algumas cartas. Machado se refere à primeira temporada em carta de 1.º de fevereiro de 1901, na qual diz ao amigo que “Nova Friburgo é terra abençoada. Foi aí que, depois de longa moléstia, me refiz das carnes perdidas e do ânimo abatido.” [579]. Em janeiro e fevereiro de 1904, o casal subiu a Nova Friburgo, numa tentativa de recuperar a saúde de Carolina. Ela não melhorou, mas Machado adoeceu. Em carta de 31 de janeiro de 1904, ele escreve a Veríssimo: “Veja você o que são as coisas deste mundo. Entrei com saúde em cidade onde outros vêm convalescer de moléstia, e apanhei uma moléstia.”

Drummond também esteve na cidade, foi aluno do Colégio Anchieta. Aos 15 anos, enquanto aluno do colégio, publicou seu primeiro texto. "Vida nova" — que saiu no dia 14 de abril de 1918 no jornal "Aurora Collegial" — falava da expectativa da chegada à nova escola, "com a alma povoada de esperanças miríficas e sonhos maravilhosos". Foram apenas dois anos de Anchieta, período em que ele escreveu pelo menos dez crônicas. Carlos Drummond de Andrade desde o início demonstrou seu desassossego, em cartas para a mãe, reclama da saudade, do frio, do dormitório que lembra um hospital, do travesseiro que ele ensopou de "lágrimas ardentes", e do banho de madrugada no chuveiro gelado.

O episódio que marcou sua saída do colégio foi uma discussão com o professor de português. As notas eram lidas em voz alta, e quando foi lida a de Drummond, o professor de português, após a leitura, disse: "Essa nota foi dada por comiseração." Ele respondeu: "Eu não quero nota por comiseração, eu quero uma nota justa." Os jesuítas mandaram que se retratasse, senão seria expulso. Ele se retratou — e foi expulso. O poeta se sentiu traído.

No registro de sua expulsão consta o motivo "insubordinação mental", um termo muito comum na época, referente a um tipo de indisciplina considerado grave.

Casimiro de Abreu nasceu em Barra de São João - RJ, no dia 4 de janeiro de 1837. Filho de um rico comerciante português, desde cedo despertou interesse pela literatura. Aos nove anos entrou para o Colégio Frese, em Nova Friburgo. No dia 13 de novembro de 1853, com apenas 16 anos, por não se adaptar ao trabalho no comércio do pai, no Rio de janeiro, foi enviado para Lisboa. O austero pai achava que lá, ele perderia as tendências literárias.

Jogos Florais

Jogos Florais são concursos de trova (poema autônomo de quatro versos em redondilha maior) realizados sob a égide da União Brasileira de Trovadores. A cidade é considerada o berço dos Jogos Florais, devido o primeiro concurso do gênero ter sido instituído na cidade em 1960. 

Pontos turísticos 

Praça Getúlio Vargas



  
Projetada pelo Mestre Glaziou (paisagista criador do projeto da Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro) e localizada bem no centro de Nova Friburgo, a Praça Getúlio Vargas é cercada por grandes e antigos eucaliptos (plantados inicialmente para drenar um pântano que havia no local) e flores, o que torna o local bastante atraente. Ao chegar, logo se avista o monumento ao Presidente Getúlio Vargas em frente a belos jardins. Foi tombada em 1972.

Endereço: Região central da cidade
Visitação: área ao ar livre
Contato: 
www.pmnf.rj.gov.br

 
Teleférico e Praça do Suspiro
  
A Praça do Suspiro possui interessantes atrações, como a fonte dos suspiros e o teleférico que possui sistema de cadeirinhas que levam até o alto da Montanha da Cruz. Lá chegando, pode se observar linda vista do município. Durante os finais de semana existe no local uma agradável feira, além de carruagens de aluguel e passeios de "bodinho" para as crianças.

Endereço: Região central da cidade
Visitação: área ao ar livre
Contato: 
www.pmnf.rj.gov.br


Nova Friburgo Country Club
  
Datada do ano de 1871, foi antiga propriedade do primeiro Barão de São Clemente e, mais tarde, da família Guinle. O parque e o chalé foram projetados e construídos, a mando do Barão, pelo arquiteto e paisagista francês Glaziou. Tombado pela antiga SPHAN, atual IPHAN, em 1957. O parque possui com lagos artificiais, alamedas com árvores frutíferas e raras, sendo o prédio do período colonial, com decoração em estilo renascentista e a área central no mais puro estilo mourisco. Conta-se que, em 1883, recebeu a ilustre visita do Imperador D. Pedro II e esposa, que eram amigos pessoais do Barão de Nova Friburgo.

Endereço: Rua Conselheiro Julius Arp, s/n
Visitação: área para sócios e visitantes
Contato: 
www.pmnf.rj.gov.br


Colégio Anchieta

  
A pedra fundamental data de 1879, sendo que as obras foram concluídas oito anos mais tarde, em 1887. Foi fundado em 1886 pelos padres Lourenço Rossi, Ludovico Magnet e Vicente Prosperi, para funcionar na Casa Grande da antiga fazenda e sesmaria do Morro Queimado. Embora ampliada, foi se tornando insuficiente para abrigar o colégio, tornando-se necessária a construção do prédio atual. Construção neoclássica de fachada principal simétrica com cunhais. Um sistema de seis escadarias une, em diversos pontos, os três andares e as duas alas do edifício. É dupla a escada central que dá acesso do átrio aos pavimentos superiores. Mais de 400 janelas externas dão um aspecto imponente ao grandioso edifício, assim como 150 portas internas, 10 entradas, 32 janelões e 80 janelas abertas sobre vasto jardim do pátio interno onde domina o monumento à Virgem Maria Imaculada, ladeado por dois chafarizes.

Endereço: Rua General Osório, 181 - Centro
Visitação: Visitação com autorização
Contato: (22) 2522-4452


Pico da Caledônia

  
O Pico da Caledônia é uma das maiores elevações da Serra do Mar e que fica situado entre as cidades de Nova Friburgo e Cachoeiras de Macacu, na divisa entre os dois municípios, inserido no Parque Estadual dos Três Picos. Do local, é possível apreciar um belíssimo visual da cadeia de montanhas que compõe a região de Nova Friburgo. Do Pico da Caledônia avista-se também o vale do Rio Bengalas. Apesar do caminho para se chegar ao alto do pico ser muito difícil, devido ao fato dele se situar em uma ladeira muito íngreme, a vista recompensa todo o esforço dispensado na subida. No último trecho, uma escadaria de 638 degraus permite o acesso até o cume do Pico da Caledônia. Na imagem, ao fundo, podemos ver os Três Picos de Salinas.

Pela última carta escala 1:25.000 do IBGE, a altitude do Pico da Caledônia foi atualizada, contendo dois cumes de 2.234 metros e 2.255 metros, respectivamente o cume sul e o cume norte, e entre eles se distribuem as torres de telecomunicações. A altitude de 2.219 metros se refere a antiga carta 1:50.000 do IBGE.

Endereço: Serra dos Órgãos
Visitação: área ao ar livre
Contato: 
www.pmnf.rj.gov.br


Rafting em Lumiar
  
A estrada asfaltada, que percorre belos vales, dá acesso ao distrito de Lumiar. A vegetação exuberante e a proximidade com o Rio Macaé, a partir do quilômetro 20, formam uma atraente paisagem, com locais apropriados para o banho de rio e a prática do rafting. Ao longo da rodovia é possível encontrar apiários, centros de criação de trutas, sítios de veraneio e, curiosamente, um local chamado de cidade das pirâmides, onde os proprietários constroem casas com telhados de cores diferentes, todos em forma de pirâmides. A localidade de Lumiar foi fundada a partir da chegada dos imigrantes suíços e alemães a Nova Friburgo.

Endereço: distrito de Lumiar
Visitação: área ao ar livre
Contato: 
www.pmnf.rj.gov.br


Três Picos de Salinas
 
São basicamente três elevações que se assemelham a pirâmides. O lugar também é conhecido pelos pilotos de avião como “Montanhas Fantasmas”, por não estarem registradas nas cartas topográficas. Os três picos de salinas são muito requisitados para a prática de montanhismo.  
 

Endereço: 39 Km da Sede - Campo do Coelho
Visitação: área ao ar livre
Contato: www.pmnf.rj.gov.br

Furnas do Catete e o Cão Sentado
Em furnas do Catete encontramos várias grutas onde se destacam a Toca da Onça, Salão do Escoteiro, etc. Juntamente ao porão de acesso ao local há um lago circulando por belas formações rochosas e o famoso Cão Sentado, símbolo da cidade de Nova Friburgo.
Contato: www.pmnf.rj.gov.br  
Poço do Alemão/ Encontro dos Rios
 
 
Endereço: Rod. N. Friburgo/Casimiro de Abreu
Visitação: área ao ar livre
Contato: www.pmnf.rj.gov.br

 
Onde se hospedar em Nova Friburgo

Hotel Sanjaya
www.sanjaya.com.br/
Avenida Alberto Braune, 58
Nova Friburgo
(0xx)22 2525-6052

Hotel Bucsky
www.hotelbucsky.com.br/
Rua Ponte da Saudade
Nova Friburgo
(0xx)22 2522-5052

Hotel São Paulo

www.hotelsaopaulo.com.br/
Rua Monsenhor Miranda, 41
Nova Friburgo
(0xx)22 2522-9135

Hotel Dominguez Plaza
www.hoteldominguez.com.br/
Praça do Suspiro, 114 - Centro
Nova Friburgo
(22) 2523-9787



Em Lumiar e São Pedro da Serra

Pousada São Saruê Chalés
www.pousadasaosarue.com.br/
Etr Nemésio Schimidt, 593 - Sao Pedro Serra
Nova Friburgo - RJ
(0xx)22 9968-8452

Chalés Canto da Mata
www.chalescantodamata@uol.com.br
Rua Rodrigues Alves s/nº - Condomínio Quintas de São Pedro
CENTRO - Reservas: (22) 2542-3674 e (22) 9986-6957


DEGUSTARTE - Cama & Café
Rua Rodrigues Alves 468 - São Pedro da Serra
Nova Friburgo - RJ
Tel.: (22) 2542-3198 e (22) 8839-3198 
clayse.cunha@gmail.com

Nagual
www.ecoresortnagual.com.br
Rua Juca Barroso s/nº (a 800m do início da rua).
São Pedro da Serra - Nova Friburgo - RJ
Tel.: (22) 2542-3083 e (22) 9933-1604
pousadanagual@gmail.com

Pousada Taberna PieRRô 
www.pousadapierro.com.br
Estrada Serra Mar (RJ 142) Km 1,5 - Lumiar  
Tels.: (22)9915-2949 / (21)9803-4543 

Referências: 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A PSIQUIATRA NIZE DA SILVEIRA E O MUSEO DO INCONSCIENTE

Nise da Silveira: Rebelde com causa

Maria Eduarda Mattar
Rits. Brasil, março de 2005.



"...Egas Moniz, que ganhou o prêmio Nobel, tinha inventando a lobotomia. Outras novidades eram o eletrochoque, o choque de insulina e o de cardiazol. Fui trabalhar numa enfermaria com um médico inteligente, mas que estava adaptado àquelas inovações. Então me disse: 'A senhora vai aprender as novas técnicas de tratamento. Vamos começar pelo eletrochoque.' Paramos diante da cama de um doente que estava ali para tomar eletrochoque. O psiquiatra apertou o botão e o homem entrou em convulsão. Ele mandou levar aquele paciente para a enfermeira e pediu que trouxessem outro. Quando o novo paciente ficou pronto para a aplicação do choque, o médico me disse: 'Aperte o botão.' E eu respondi: 'Não aperto.' Aí começou a rebelde."* E foi quando não apertou o botão do eletrochoque que Nise da Silveira começou - com sua rebeldia - uma revolução. Mudou de forma definitiva o tratamento psiquiátrico que se fazia no Brasil da década de 40 - e influenciou a psiquiatria do país até os dias de hoje.
Fez da até então secundária e subalterna terapia ocupacional vedete. Apostava que as atividades artísticas não eram simplesmente passatempo, mas tratamento de fato. Acabaram sendo a sua ferramenta para conhecer, estudar e tratar os, usando expressão de que ela gostava, "inumeráveis estados do ser".
Era rígida em alguns pontos do trabalho que desempenhava: primeiro, o tratamento das pessoas com doença mental precisava ser feito com carinho, entendendo o paciente como um ser humano - com suas sensibilidades, fraquezas, necessidades - e tratando dele com o respeito necessário. Quem estivesse por perto tinha que usar do mesmo afeto para cuidar dos doentes mentais - ou virava desafeto.
Segundo ela, terapia ocupacional não podia ser entendida como mera ocupação. Mais do que pinturas, desenhos ou arte, enxergava naqueles trabalhos testemunhos e expressões que possibilitariam o conhecimento mais profundo do universo das pessoas esquizofrênicas. Essas manifestações, as obras resultantes, permitiam penetrar no mundo interno daquelas pessoas - por isso não podiam ser vendidas ou desagregadas. Dinheiro nenhum pagava aquelas expressões e a análise que elas permitiam das angústias humanas.
Fundou duas instituições que refletiam o pioneirismo de sua metodologia e de suas convicções: o Museu de Imagens do Inconsciente e a Casa das Palmeiras. Tão revolucionárias quanto Nise, as entidades ainda hoje são referência no tratamento psiquiátrico brasileiro.
De Alagoas à prisão
Nascida em Maceió, Nise da Silveira deixou Alagoas para estudar medicina na Bahia. Foi a única mulher numa turma de 157 rapazes. A formatura foi em 1926 e, já no ano seguinte, Nise rumou para o Rio de Janeiro a fim de procurar trabalho. No entanto foi só em 1933, quando passou em um concurso público, que sua vida profissional se cruzou com a psiquiatria para não mais se dissociarem.
Presa em 1936, acusada de comunista, Nise conheceu a privação de liberdade. A experiência teria no futuro influência determinante na condução de suas técnicas de tratamento, que evitavam ao máximo o enclausuramento das pessoas com transtornos mentais. Exemplo disso é a sua iniciativa de criação, anos mais tarde, de uma instituição diferente dos hospitais da época, com uma proposta de não internar os pacientes, mas tratá-los com liberdade de entrar e sair, em regime aberto. Assim nasceria mais à frente a Casa das Palmeiras.
Depois de libertada, mas diante da ameaça de ser presa novamente, viajou por alguns estados do Nordeste. Voltou ao serviço público em 1944, indo trabalhar no Centro Psiquiátrico Nacional (CPN), no bairro carioca do Engenho de Dentro. Foi nessa volta que protagonizou a cena descrita na abertura desta reportagem. Por causa de sua discordância com as técnicas então usadas e celebradas - eletrochoque, choque de insulina, de cardiazol e lobotomia, entre outros -, foi trabalhar no único setor do hospital onde não tinha que lidar com esses métodos: o de terapia ocupacional.
Até então, esse tipo de terapia consistia praticamente em apenas usar os pacientes dos hospitais psiquiátricos como serviçais. "Os doentes eram usados para varrer, limpar vasos sanitários, servir outros doentes", recorda ela em entrevista concedida ao escritor Ferreira Gullar e presente no livro "Nise da Silveira"*, obra biográfica sobre a médica.
"A terapia ocupacional daquela época era uma economia para os hospitais, pois tinham mão-de-obra grátis", resume o psiquiatra Agilberto Calaça, um dos discípulos da dra. Nise, tendo convivido com ela por 16 anos e trabalhado na Casa das Palmeiras por dez - cinco dos quais como diretor-técnico.
Jung e animais
Discípulos, aliás, não lhe faltam: desde os que seguem suas técnicas de tratamento psiquiátrico até aqueles que lhe seguiam nos estudos do suíço Carl Gustav Jung. Ainda jovem, Nise da Silveira encantou-se com a psicologia junguiana e passou a aplicá-la em seu trabalho. Fundou um grupo de estudos sobre Jung e escreveu um livro-roteiro para o estudo de sua obra. Chegou a trocar correspondências com ele e a encontrá-lo pessoalmente durante o II Congresso Internacional de Psiquiatria, em Zurique, Suíça, em 1957. Realizou ainda, em ocasiões distintas, estudos no Instituto C. G. Jung, localizado na mesma cidade.
Além da obra do psiquiatra suíço, outra de suas paixões era o convívio com animais. Nas instituições em que trabalhava, bichos eram uma constante. Não só porque ela gostava, mas porque eram auxiliares no tratamento de doentes mentais. Chamava-os de co-terapeutas. Além disso, confiava nos instintos dos animais.
"No grupo de estudos sobre Jung podia entrar qualquer pessoa, a porta estava sempre aberta. Sempre havia uma porção de gatos. E, para a dra. Nise, eles eram um termômetro para saber sobre o caráter da pessoa: se os gatos não gostassem do indivíduo, ela desconfiava do bom caráter daquela pessoa", relembra a psicóloga Gladys Schincariol, que participava do grupo de estudos e hoje é coordenadora de Projetos do Museu de Imagens do Inconsciente.
A psiquiatra chega a relatar, no livro de Ferreira Gullar, o caso de um paciente que se curou somente porque recebeu a responsabilidade de cuidar de uma cadela encontrada no terreno do CPN, onde trabalhava desde que havia sido readmitida no serviço público - e onde continuou trabalhando durante toda a vida.
Obras de arte e "clientes": os legados do Museu de Imagens
do Inconsciente e da Casa das Palmeiras

Foi justamente dentro do CPN que Nise da Silveira fundou uma das duas instituições que mais marcam a sua carreira: o Museu de Imagens do Inconsciente, criado a partir das obras produzidas pelos esquizofrênicos que participavam da Seção de Terapêutica Ocupacional, que ela coordenava. A fundação do Museu aconteceu em 1952, de forma inusitada.
Trabalhava no CPN um funcionário que fazia aulas de pintura, Almir Mavignier, que se surpreendeu com os trabalhos produzidos pelos pacientes da Seção de Terapêutica Ocupacional. Ele chamou, para conhecer o trabalho, o crítico de arte Mario Pedrosa, que teve a mesma surpresa e, por sua vez, levou à Seção o diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo, o francês Leon Degand - que também ficou admirado com o que encontrou. O resultado dessa admiração em cadeia foi uma exposição dos trabalhos produzidos pelos pacientes da dra. Nise no Museu de Arte Moderna de São Paulo, para a qual a médica escreveu a apresentação.
Três anos depois, os esquizofrênicos do CPN ganhavam seu próprio museu, inaugurado dentro das dependências do hospital. E é onde permanece até hoje, tendo em seu acervo cerca de 350 mil obras - entre pinturas desenhos, modelagens e xilogravuras. Somente um dos artistas, Fernando Diniz, tem na sua coleção 28 mil obras. "As coleções foram se formando ao longo dos anos e são fruto dos principais estudos da dra. Nise. Em 2002, as principais foram tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)", conta Gladys, que se diz honrada por ter convivido com Nise da Silveira e se autodenomina uma "niseriana".
A diretora de Projetos da instituição lembra ainda que a instituição é, na verdade, um "museu vivo", pois nos dias de hoje ainda há pessoas usando a criatividade para exprimir suas emoções, criando obras artísticas. Como a clientela é flutuante, não há dados precisos sobre quantas pessoas ajudam hoje na pulsação desse "museu vivo". "Vocês jornalistas, como dizia a dra. Nise, são muito quantitativos", brinca ela, acrescentando em seguida que a estimativa é de que os ateliês do Museu recebam de 20 a 25 pessoas por dia.
A Casa das Palmeiras, por sua vez, pode ser freqüentada por 40 a 45 clientes diariamente. A palavra "clientes", aliás, começou a ser usada por Nise da Silveira - e hoje é utilizada pela maioria de seus discípulos e nas instituições que criou - para se referir aos freqüentadores da Casa. Mudando a linguagem, pretendia mudar também a forma como as pessoas com transtornos mentais eram tratadas.
E foi o que conseguiu. Fundada em 1956, a Casa das Palmeiras funcionava em um prédio emprestado. Seu nome era uma alusão às palmeiras que existiam no terreno, situado na Tijuca, Rio de Janeiro. Depois de ter passado por um segundo endereço, a partir de 1980 a Casa das Palmeiras começou a funcionar no bairro de Botafogo, onde permanece até hoje.
A motivação da dra. Nise para fundar a Casa foi a percepção da grande quantidade de reinternações em hospitais psiquiátricos. De cada 25 internados, 17 eram reingressos. Sua intenção foi oferecer um local de tratamento diferenciado às pessoas que tinham alta.
"Um destes possíveis erros (entre outros) estaria na saída do hospital, sem nenhum preparo adequado do indivíduo, quando apenas cessavam os sintomas mais impressionantes do surto psicótico. Não era tomado em consideração que a vivência da experiência psicótica abala as próprias bases da vida psíquica. Durante vários anos pensei quanto seria útil um setor do hospital e a vida na sociedade", escreve a psiquiatra.
Na Casa das Palmeiras, médicos participam das atividades expressivas junto com os pacientes, que recebem orientação quando necessário. Todos fazem as refeições em conjunto, sem discriminação de lugares especiais. A instituição foi pioneira no Brasil nesta forma de tratamento em regime aberto, tal qual como apenas recentemente passou a ser implementado, com a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs). "A instituição tinha claramente a intenção de oferecer um atendimento mais humano", avalia Paulo Amarante, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), especialista em saúde mental e um dos precursores da reforma psiquiátrica no Brasil.
Os inumeráveis estados de Nise
Foi com esses princípios, concretizados na Casa das Palmeiras, de relacionamento entre as pessoas com doença mental e aquelas ditas normais que Nise trabalhou sua vida inteira. As pessoas que conviveram com ela são unânimes em afirmar: ela direcionava uma carga maior de afeto às minorias, aos que tinham alguma deficiência ou doença. "Era bem mais tolerante com as pessoas com problemas, com os sofridos - e com os animais", recorda Gladys. Calaça tem opinião muito parecida: "Era generosa com os animais e os deserdados da sorte", diz o psiquiatra. Amarante completa o pensamento: "Ela se dedicava a lutar pelas pessoas que não poderiam lutar sozinhas".
As lembranças de uma pessoa generosa, que fez da afetividade no tratamento psiquiátrico uma doutrina, confundem-se com relatos de uma médica firme e rígida. "Chegava a ser intransigente com a recusa a vender os quadros pintados pelos seus clientes e chegou a criticar alguns pontos da reforma psiquiátrica que se defendia no início da década de 80. Mais tarde conheceu e entendeu melhor a proposta", relembra Amarante, que conviveu com a médica de 1976 a 1986, no CPN. "Se fossem vendidas pinturas, esculturas e outros objetos, não existiria museu algum. Dá pra entender? Seriam dispersadas as formas reveladoras do interior da psique, isto é, o material que verdadeiramente interessa à psiquiatria"*, justifica ela, em depoimento a Ferreira Gullar. "Carismática, mas com personalidade forte", define Amarante.
"Ela era dura e doce ao mesmo tempo. Bastante dura, aliás, com seus discípulos. Chamava a atenção em público mesmo. A mim não repreendia muito - coisa da qual me ressentia", lembra o também alagoano Calaça.
Carismática. Personalidade forte. Dura. Doce. Firme. Pessoa brilhante. Memória invejável. Generosidade intelectual. Tolerante. Rígida nos princípios. Libertária. Todas essas palavras e adjetivos já foram usados, em testemunhos e livros, para identificar Nise da Silveira - uma pessoa que, pela grandeza de pensamento e idéias, parecia não caber no corpo, sempre magro e pequeno. Suas idéias, então, ganharam o mundo e fizeram discípulos. Seu nome batiza hoje o antigo CPN - atual Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira - e uma série de outras instituições, até mesmo estrangeiras. Seu legado é rico: "Eu diria que é triplo: técnico, por consolidar o uso de terapias não-invasivas; político, pois mudou o modelo de assistência psiquiátrica, e humanista, pois ensinou a tratar com afeto as pessoas com doença mental, com todo o respeito que elas merecem", avalia Calaça. Sua rebeldia tomou forma de revolução, que se tornou concreta. E tudo porque ela não quis apertar o botão.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

PEDÁGIO GLOBALIZADO Meu não partido é um coração partido Esmagado de tanta porrada em piquete.... Esculpido em grafite pelos muros.... Os meus sonhos continuam de pé! Por Justiça Social e liberdade! Insisto, e, nessa busca resisto! Pagando um alto pedágio




PEDÁGIO GLOBALIZADO


Meu não partido é um coração partido

Esmagado de tanta porrada em piquete....

Esculpido em grafite pelos muros....

Os meus sonhos continuam de pé!

Por Justiça Social e liberdade!

Insisto, e, nessa busca resisto!

Pagando um alto pedágio

Para existir numa terra de “ninguém”

O CAPITAL abocanhou nossas riquezas, nossas almas...

E o Tesouro maior; nossa Independência e Liberdade?

Faz tempo que bebi minha primeira coca-cola...

Não queimei soutien, mas odeio esse adereço ridículo!

Como tudo que me aprisiona a esse circo...

Onde os autores se esvaem numa cortinas de fumaça!

Lá vem mais  bombas?

Enquanto o grupo circense distrai a platéia

Que embevecida com as mágicas

Não vê os truques “sujos” e “baixos”

A frente de seus olhos hipnotizados

Sob o os sons, malabarismos e mais...

Na fumaça entorpecente vinda dos bastidores.

Eu aqui!

Partida, dilacerada, descrente da humanidade...

Persisto em minha trincheira verbal .

Eu canto, não mais sorrio....

E danço para renovar esperanças.....

De ver todo interesse do Mercado.

Enganador de incautos.

Vendendo produtos e serviços.

A perder de vista....

Arrancando aos poucos a vista.

Com juros e correções monetárias.

Eu aqui...

Tania Maria da Silva