quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Assédio Sexual pela Internet




Sexo virtual para carência de amor

           
            A “cantada virtual”, vem mostrando que, pessoas com baixa auto-estima, em sua maioria homens, e até mesmo mulheres,  que deixam de  aproveitar de um Canal de comunicação e interação, rápido, pratiquem baixarias em nome da “Liberdade sexual”. Onde os instintos selvagens se revelam de forma artificial, levando o sujeito ao vício e ao afastamento ainda maior do convívio em grupo. Pois se trata de uma doença emocional, que faz com que pessoas que não sentem  aceitar ou tenham bloqueios, traumas, carências mil, sintam –se à vontade para expressarem em frente à um micro.
 .È o mal do século, pois o homem criou cadeias tangíveis ou não e tornou-se escravo delas. Somos prisioneiros  com a chave na mão; mas, o que fazer se a mídia vende o que se come; desde a boca até os órgãos genitais. A imagem de uma ninfa com o dedinho na boca, é capaz de excitar mais um homem, que uma relação propriamente dita. Longe de querer competir com a Marta Suplici,  vejo o sexo com naturalidade, desde que seja feito de uma forma que a mulher não seja simplesmente o objeto de consumo no ato sexual. Pois é exatamente o que o Imperialismo quer; seres sem identidade, sem afeto e descartáveis, que não nutrem  amizade para terem liberdade de escolher de serem francos o bastante para ficarem juntos ou por uma noite somente.
A Sociedade cria seus monstros, mas não cria saída para as crises pessoais e coletivas. O mundo está cada vez mais louco; as relações pessoais mais frias, os tabus só mudaram de nome, e ser o humano procurando preencher um vácuo existencial através das coisas mais absurdas. E voltando à net; estas pessoas que fantasiam uma relação sexual, estando diante de um frio computador, no mínimo, sentem-se frustada do afeto que sentíamos e precisávamos, desde a barriga da mamãe. Já conversei com pessoas que ficaram a noite inteira na internet, fazendo sexo virtual e no outro dia estavam de mal humor.
Tenho tudo a favor do sexo, mas, juntinho é mais gostoso. Sentir a pele, o perfume, fazer malabarismos ou papai mamãe, o que for de vontade mútua, vale. E depois dormir de conchinha e acordar todo amarrotado e ter a liberdade fazer o que os dois quiserem é ímpar. Aí só a música do Roberto para completar o café da manhã. Portanto amigos que escondem atrás de uma câmera, se assumam como são, fazendo loucuras juntinho de quem você quer, fazendo uma catarse de orgasmos e penso que se libertarão, de transar com uma figura que você nunca viu na sua vida, mas tão humana e frágil como você.
Só assim nós poderemos trabalhar para erradicar a pedofilia infantil, que é inominável. Uma verdadeira aberração para os tempos pós-modernos. Pois muitas crianças estão sendo agredidas por esses seres selvagens, que se aproveitam de quem não os pode enfrentar, causando muitos traumas por aí.
È claro que penso que o namoro na net é saudável também, desde que haja diálogo e respeito mútuo, sem o machismo  ditando as regras, estas que devem ser eleitas só pelo casal. E vamos amar!! È saudável, rejuvenesce e alivia o esstress.  

Tania maria da Silva

domingo, 25 de novembro de 2012

Guerra dos sexos



Guerra dos Sexos
Violência contra a família


          
            Parece mentira, mas, tenho muitas histórias em meu caminho, e, hoje, um pouco mais livre; mas emocionalmente atingida, creio que posso abordar o assunto com mais imparcialidade. E vejo que na verdade, a violência moderna, é fruto do nosso sistema falido, onde a pessoa tem que ser registradas por números, senão, passam a ser indigentes.
            Na verdade somos agredidos a todo o momento na vida, isso ocorre desde a mídia que transformou o mundo com seus padrões, e todos na busca de poder, dinheiro, sensualidade, beleza, enfim, com perdão da expressão, mas um “bacanal”, de encontros dissimulados entre algumas pessoas alienadas. E daí, só pode resultar em confusão, violência; uma verdadeira “Torre de Babel”, onde se busca o gozo imediato em detrimento de uma verdadeira construção humana. Estamos de volta às “Arenas”, é a TV, baladas, “ficar” com alguém, inclusive virtualmente.
            Diante de tanta oferta fantasiosa, muita gente se perde em labirintos, apesar de ostentar materialmente, e com máscaras, as mais diversas “vantagens” de “curtirem” a vida. Se deixarmos, sem querer viramos autômatos, e nos unimos ao bando.
            Essa violência que o Capitalismo cravou em nossa Sociedade, está em todos os lugares. E essa propaganda que a mulher é o sexo frágil também surgiu da necessidade de sobrevivência do consumo, inclusive de mulheres. A violência feminina sempre houve, mas a mulher é condescendente, pois, participa da relação com o homem, fala mal do mesmo para os filhos e continua no ringue porque tem medo de enfrentar a vida. Digamos que nessa parceria de casal há um  jogo ceco/masoquismo; doença grave, porque é uma enfermidade na alma e a necessidade desse tipo de comportamento. E não só em casais que vivem juntos. Estamos muito doentes emocionalmente.
            Se o álcool, e outras drogas, algemam deixar de reconhecer isso é como limpar o retrovisor com um pano sujo. Na verdade, penso que se todos tivessem, acesso a um ensino público de qualidade, com a participação da família regularmente e infra-estrutura para termos acesso, à Saúde, Moradia, Educação para formar cidadãos, Trabalho e entre outras necessidades básicas, estaríamos a caminho da sanidade mental. Mas isso é pra já, e nâo com bolsas esmolas, mas com garantia de emprego e salários para o povo e humanização nas empresas que deveriam tratar bem do seu objeto de lucro.
            Sei que não conseguiremos acabar com a violência contra a mulher instantaneamente, Porém tenho certeza que o dois sexos têm muito amor, mas, diante de tanta crueldade na vida, o coração fica anestesiado e razão embotada pelo peso que carregamos. Temos que plantar o amor, solidariedade e socializarmos também conhecimentos e carinho pelas outras pessoas. Quem fere ao outro, fere a si mesmo.

Tânia Maria da Silva