domingo, 29 de julho de 2012

sábado, 28 de julho de 2012

Filosofia X necessidade de Mrcado


            Penso logo existo, pelo menos  acredito nisso!



            A Filosofia reinante, tanto nas metrópoles, como no interior do nosso país Tupiniquim, sufoca toda idéia do “ser” pelo “ter”, possuir, da estética em detrimento da ética, dos últimos ditames da moda, sejam eles quais forem; sem muito raciocínio as pessoas fazem coisas que beiram o ridículo para manter uma máscara que agrade a Gregos e Troianos. Já aquela calça horrorosa, saruel, em que a pessoa que usa parece estar usando uma fralda cacada? E os tênis? As cores que o Mercado lança para que os consumidores estejam sempre trocando o armário?
            Hoje, sei que sou uma Alienígena por aqui, pois até a minha liberdade de expressão estão querendo vetar, desde os meus familiares até as instituições que dizem existir para nos proteger, raras exceções, só pensam em resultados, pouco se importando com o que sentimos no cotidiano; fazem como Pilatos: “lavam as suas mãos”, o problema é que lavam na lama invisível da frieza e falta de amor. E assim o que é público vai para a privada, desconhecendo o direito dos contribuintes, que pagam inúmeros impostos que seriam voltados para que o direito público, esteja sempre acima do direito pessoal.
            Esta mesma sociedade podre, que não deixa os jovens pensarem por si mesmos, jogando a todo minuto entretenimento, cursos, academias e outros, é  a mesma que alimenta o uso indiscriminado de drogas, pois não se pode ser “careta”; mudando valores morais por “necessidade de Mercado”. Quase ninguém na sociedade moderna, tem tempo para ler e refletir uma obra literária, com pretensa desculpa de que o imediato reclama urgência, em detrimento de conhecimentos e reflexões, tão saudáveis para nos dar subsídio numa discussão.
            A maioria dos adolescentes se comunica pela internet por monossílabos de um dialeto próprio de quem tem preguiça ou não sabe se expressar escrevendo. Abreviatura é diferente de expressões de  consoantes seguida por várias vogais, sem fazer nenhum sentido. Pelo menos estão criando um dialeto próprio e se entendem entre ele.
            Mas quanto ao pensar, refletir, discutir assuntos saudáveis; a máquina Estatal do Brasil, não está cumprindo o seu papel de despertar curiosidade dos jovens e sustentar os programas que cria com competência. Distribui bolsas e outros benefícios para a população de baixa renda; uma solução paliativa para um país que se propõe a ser grande. O brasileiro não precisa de esmolas; mas sim de Educação, Moradia, trabalho, com salário digno para viver sem precisar de andar com um pires na mão, mendigando migalhas e se alinhando com a política neo-liberalista. Mas cadê coragem dos Governantes para tirar o cotovelo da mesa de “trabalho”?


Tânia Maria da Silva
    

sexta-feira, 27 de julho de 2012

pedagogia hospitalar: Ser Pedagogo

pedagogia hospitalar: Ser Pedagogo

COMO VAI A INSTITUIÇÃO DO AMÉM E SIM SENHOR....



Pergunta à Direção da FAETEC DE PÁDUA
Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha?


            A quem souber responder esta pergunta com precisão científica, eu me curvo e passo a ser seguidora, pois até hoje, que eu saiba, houve uma resposta para e outras como: Quem criou Deus? Enfim, nós sabemos que na terra nada é definitivo para respostas prontas. Haja vista a ciência que mesmo estando altamente evoluída, está cotidianamente surgindo com novas hipóteses.
            Assim sendo, nem eu nem qualquer outra pessoa do mundo é dona da verdade absoluta, ou da fórmula infalível. Estamos todos num processo evolutivo, que apresar de projetarmos, não sabemos ao certo onde vai chegar. O conceito de velho e novo está ultrapassado até pela própria ciência que pesquisa anos a fundo uma prática empirista, para evidenciar a eficácia, principalmente no tocante a área medicinal que vêm caminhando a passos largos, orientada pelas antigas receitas dos nossos antepassados.
            Na verdade, pretendo abordar um outro assunto; o da docência numa Faculdade, legitimada a julgar o discente, somente sobe a sua ótica, ou que é pior, às vezes com preconceito; isto é sério para a educação que vai se restringindo somente a conteúdos, muitas vezes jogada a cuspe e giz ainda. Tem que haver freqüência; mesmo que o aluno esteja com um fone de ouvido, discutindo o último lançamento da moda e clássica novela humana do amor romântico; tudo, sempre em pauta nos bastidores da parte traseira da sala de aula. Foi o que presenciei, com exceções é claro, de ambos os lados da bancada; desde professores que gostam de “encher lingüiça” a uma professora de Literatura que nos foi empurrada goela abaixo, faltando 2 meses para acabar o período. Sendo que a mesma, ao ler um documento da internert, recheado de nomes estrangeiros, fez uma leitura compartilhada onde ninguém entendeu nada, exceto a capa do Livro de Harry Potter, que a nossa mestra não sabia nem pronunciar o nome, e nem conhecia a história. Quando falei para ela um pouco da história do protagonista, que era órfã, vivia numa escola interna  de bruxaria, a mulher quase teve um ataque, alegando que devíamos tomar muito cuidado com o que leríamos, pois havia escritos amaldiçoados. Não é brincadeira não; o nome de mulher é Raquel e veio de Itaperuna para ocupar o horário da nossa aula eletiva, que anteriormente havia sido informado pela direção, que seria Cultura Afro no Brasil. E eu que sou chamada de rebelde; não; sempre dei liberdade aos meus filhos para me questionarem porque não acredito em verdade absoluta.

Para respaldar a minha opinião, me pautei em Educadores, nos quais busco subsídio para minha Monografia, e um deles é Paulo Freire que no diz:
“O educador de mocrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubimissão.....” (pág 26, Pedagogia do Oprimido)
“Não se lê criticamente como se faze-lo fosse a mesma coisa que comprar mercadoria por atacado... A leitura verdadeira me compromete de imediato com o texto com o texto que a mim se dá e a que me dou e de cuja compreensão fundamental me vou também tornando sujeito.” (pág 27 Ped. Do Oprimido)
             


            Insisto nesse assunto, pois tenho 51 anos de idade, trabalhando desde menina e estudando à noite, sem chance de ter cursado o normal na mocidade, porque o curso só existia durante o dia e eu tendo que trabalhar para sobreviver “optei” por contabilidade à noite. Mas enfim consegui concretizar meu sonho aqui Santo Antônio de Pádua – n a FAETEC. Mas como a vida está sempre fazendo curvas, eu que portadora de Transtorno Bipolar de Humor, e às vezes entro em crise, passei por uns maus pedaços, onde tive que encarar um câncer fatal em meu pai por quase 1 ano, seguido de sua morte, tive turbulência no trabalho e fui demitida, ficando com a emoção muito abalada.Pois sou separada, moro sozinha e tenho que me auto-sustentar, apesar de ter um filho casado que também está cursando uma Faculdade e outro de 21 anos no Rio, na UFRJ, sendo mantido pelo pai..
            Neste ano de 2012, fiquei atordoada, pois senti na pela o preconceito; apesar de ter capacitação, não tive a oportunidade de encontrar um emprego  e então senti  a vida pesar mais um pouco e acabei com uma Depressão, com medo de sair de casa, medo da vida, enfim, me senti algemada pelas “circunstâncias”. Levei o atestado médico para a Direção da Faculdade e me dispus a fazer as provas finais, já que no nosso arcaico sistema de Educação a avaliação é obrigatória. Mas não tenho medo de provas porque, se esse é o caminho, que façamos.
            Assim, vou trabalhar contra a burocracia, que não analisa o aluno individualmente em sala de aula e se deixa levar por métodos ultrapassados, de a avaliação deve ser só escrita, que me muitas vezes pode ser copiada somente para aquele momento, enquanto uma pessoa se encontra enferma, mesmo com capacidade e um bom aprendizado, seja punida mesmo com atestado médico. Valendo-me de uma citação da Revista História da Pedagogia, dezembro/2010 iss14155486, finalizo

“...a educação é um ato essencialmente político que mostra posição no mundo... constituídas e que, por isso mesmo, demanda novas ações, de intervenção, rupturas e de transformação social”
            Diante do exposto, peço a quem de direito que se posicione e caso eu esteja enganada, promova maior liberdade e democracia dentro de Instituições Públicas, já que o papel de todas as autoridades do Estado é administrar bem o patrimônio,  zelar e assegurar aos cidadão que paga tudo quanto é tipo de imposto, se utilizar de um bem público para o seu crescimento em todos os níveis. Para que nós, alunos de Pedagogia, possamos futuramente estar sendo éticos e  profissionais verdadeiramente comprometidos com os discentes do futuro.



Tânia Maria da Silva
  

Cadê a visão Internacionalista das ditas esquerdas no Brasil?


Cadê Internacionalismo das “esquerdas” brasileiras


         Estamos vivendo um panorama mundial, onde o capitalismo se vê comprimido por sua própria cancela, como previu Karl Marx, mais contemporâneo do nunca; o grande imperialismo está se consumindo. È claro que os cartolas que manipulam o mundo, estão centrando fogo em outros paises, que segundo eles ou estão em crise, os primos-irmãos da Europa; atacando sem dó nem piedade os povos e paises ricos em petróleo, e “negociando” com países como os da América Latina, que sempre estiveram sob seus controles.
         Parece distante a questão Internacional, mas é nas reuniões de protocolo doas paises poderosos (graça ao nosso subjulgamento), que saem as diretrizes Econômicas, que vão pautar toda a política dos paises subalternos. Será que realmente somos solidários à causa Palestina e tantas outras que evidenciamos no cotidiano. Até a leitura mística diz que nós só podemos ser completos com a harmonia do Todo...
         No Brasil, vemos que os partido de esquerda se esfacelaram em mil, por divergências pueris, ou que poderiam ser discutidas internamente. Não temos mais a militância que havia, pois o PT, Partido dos Trabalhadores, que foi criado como uma frente de alternativa, se fragmentou e capitulou à burocracia, fazendo alianças com Deus e com o Diabo. Daí os escândalos que estão ocorrendo no cenário nacional, além não termos mais uma Central que represente verdadeiramente os trabalhadores. A CUT agora está no Poder, e até o salário mínimo que o DIESE  calculava não está mais em pauta.

“Brasil, mostra a sua cara...” Cazuza


         Tão antiga e pós-moderna a canção do nosso poeta, pois no nosso poder nacional, mudou os artistas, mas o palco e os malabarismos continuam os mesmos. E o povo? Ah, este mais uma vez comprou propaganda enganosa e está mais uma vez, experimentando o sabor das maracutaias do Governo. E agora? O PT que era do Trabalhadores, passou a ser um partido de massas? Agora está desacreditado e  os outros partidos fragmentados, fazem críticas, denúncias e as greves agora se restringem a quem tem estabilidade. Sugiro que os partidos de esquerda verdadeiramente, promovam um encontro, sem estrelismo e ganância nos direções, façam uma frente sem acordos de cargos, e, se esse for mesmo o interesse das partes. Que retomem o processo burguês das eleições, unidos nas questões nacionais e sempre discutindo as Internacionais.. Tendo bem claro  que precisamos sobreviver; mas foi pensando e trabalhando nessa construçlão, que o nosso querido Karl Marx, teve uma vida difícil e morreu na miséria. E quem somos nós?????


Tânia Maria da Silva