segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Que a sociedade moderna almeja de seus cidadãos? O sucesso, ser o número 1, “the best” (o melhor), excelência, eficácia, eficiência. Enfim, que sejamos eternos vencedores.




MÍDIA & CIVILIZAÇÃO

Incubadora de Alienados?

            Que a sociedade moderna almeja de seus cidadãos? O sucesso, ser o número 1, “the best” (o melhor), excelência, eficácia, eficiência. Enfim, que sejamos eternos vencedores. Estes são sempre lembrados para que a população siga o exemplo e quiçá, entre mil, um possa se destacar. Aos derrotados, o esquecimento é o troféu. Será que alguém se lembra dos últimos colocados nas Olimpíadas de Pequim ou até mesmo dos últimos campeonatos de futebol brasileiro. Quem sabe? Alguém previa um presidente negro para os EUA? E muito menos nos desdobramentos políticos do Globo?  É assim que a mídia fabrica ícones e descarta de personagens importantes do cenário nacional. Agora é o jogador de futebol Neymar, com a bola toda na sacada de marketing, com sua ginga e tempero brasileiro que também vai para geladeira após o verão ou até que apareça outro ídolo..

            Também podemos constar que as propagandas são muito apelativas. Talvez os mais jovens desconheçam; mas, num passado recente, fumar e beber bebidas alcoólicas era sinônimo de glamour. O canhotinha de ouro do futebol (Jérson) fazia propaganda de um cigarro, em que ele dizia que gostava de levar vantagem em tudo. Quem será que sabe o sabor do sucesso?  O sabor de liberdade? O sabor refrescante? Enfim,  a minha geração, foi considerada rebelde, e como disse muito bem o cantor Renato Russo: “geração coca-cola” E na é que em um dia de calor só de olhar a propaganda, dá uma vontade louca de bebe-la. Como seria anúncio de funerária?

            A antiga canção, do cantor e compositor Lulu Santos já afirmava; “assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade.” Estamos destruindo o planeta para acumularmos capital. Que capital? “Money” (dinheiro) propriedades, (muitas),minerais, energia, ouro, títulos, ações!!!!. Petróleo, transportes, divisas, muitas divisas. Dessa forma os que detéem o poder cuidam sempre do interesse de uma minoria e se esquecerem que a terra é a nossa casa. A nave na qual viajamos pelo Universo; e mais, que a Gaia é formada de organismos vivos, que podem agir como defesa ou como um trator destruidor. Alguém tem dúvida de a que  vegetação tem vida? Ou de que existem vulcões ativos? Que existe massa orgânica no seio da terra?  Já estamos assistindo as conseqüências da interferência do homem na natureza. E não adianta culpar Deus. Nós somos os responsáveis pela nossa casa.

            Mesmo assim, a mídia, “ingenuamente” faz questão de mostrar os desastres naturais, e como falei no início, tudo que dá ibope rende muitas páginas e discursos. E lá vai população, com certeza gente solidária, mas inconsciente. Pois não é melhor prevenir do que remediar? Então esbarramos em políticos, que alegam problemas de verbas, e aos poucos os meios de comunicação de massa, deixam de falar no assunto, então a população também se esquece. Afinal a maior parte da IMPRESA, vive de sensacionalismo, mundo cão e das gordas verbas do Governo. Já imaginou um fazendeiro se desfazendo do gado porque é prejudicial à natureza?

            Nessa corrida de loucos, se estivéssemos diante de uma película que registrasse o dia a dia do mundo num mosaico, seria como se assistíssir a uma comédia de humor negro. Os cambista da bolsa de valores correndo de um lado para o outro com 4 telefones ao mesmo tempo. As “maracutaias” políticas, o corre-corre das ruas nas metrópoles; mendigos, mágicos, criança com a babá, velhinhos, mendigos, numa mesma praça que é o palco do circo das ruas. A NOSSA ARENA!

Essa é a nossa sociedade GLOBALIZADA e os meios de “comunicações”, que, deixamos invadir nossa casa. Mas podemos fazer a lição de casa e recuperarmos o tempo perdido e reaprendermos a viver à partir de onde estamos e plantarmos boa semente para o futuro. Que tal começar agora? Com atitudes simples e eficazes? Reciclar lixo, evitar sujar as ruas, observarmos os produtos que consumimos e armazenarmos, deixar de vender o voto, evitar o famoso “jeitinho”....Enfim, sermos éticos, porque o mundo está precisando de gente transparente. A escolha está em nossas mãos.

Eliminar os políticos corruptos, através da eleição burguesa e quem sabe futuramente o proletariado possa chegar ao Poder.  

Quem ganha é o planeta,  que com certeza será importante para o conjunto esta sociedade doente. Isto é sermos mais que vencedores. Prêmio? Qualidade de vida para todos.

Mas acima de tudo lutar em conjunto por melhores condições de vida, pelo DIREITO DE TODOS OS CIDADÃOS, TEREM RESPEITADOS SEUS DIREITOS!



Tânia Maria da Silva


terça-feira, 20 de agosto de 2013

REVISÃO DE VALORES NO SISTEMA CAPITALISTA “Da discussão nasce a Luz”


REVISÃO DE VALORES NO SISTEMA CAPITALISTA

Ninguém que viva no mundo Capitalista, ainda que muito queira, consegue romper com a moral burguesa, haja vista os Tabus que a sociedade vai acalentando vida afora. Acontece principalmente em intelectuais que se colocam no cume da pirâmide cultural, afinal, a maioria é pequeno burguesa  e prima pela boa Educação que recebeu em Colégios particulares e Universidades Públicas de Primeiro Mundo.  Guardando resquício  dos moldes estéticos e estéticos que lhes foram administrados em doses homeopáticas. E grande parte “milita” na esquerda com discursos  bonitos  e incomunicáveis para a massa, sendo a mídia menos Narcisista e mais Objetiva, procura parecer o espelho da indignação do povão, dando ao público pão e circo na medida certa.
Difícil ver algum sindicalista da área de produção se pronunciar pelos meios de comunicação, inclusive pela Internet, pois “não sabem articular bem as palavras!!!!”,  com o agravante de termos Parlamentares que só dizem em público o que o “Assessor ”  permite, e a voz do sujeito que foi eleito pela base por um discurso próprio, fica sufocada, desvirtuada,  pela condição em que se encontra e a possibilidade de eternizar-se no cargo.  E o sonho da Revolução fica mais distante a cada dia, pois o poder da fama e do dinheiro colpitam muitos militantes de esquerda, raras exceções.
Greve de professor deveria ser de ocupação e entrosamento com a comunidade, mas vejam que incoerência; “Educação vem de berço.....”, diz a categoria que é mal remunerada por não ser respeitada. Primeiro, todos os professores que estão na Educação Básica, trabalhando em Comunidades, sabe perfeitamente que a grande maioria dos alunos pertencem à família disfuncionais, devido ao próprio sistema Capitalista. Portanto, por mais asquerosos que possam ser, não nasceram assim, precisando de ajuda externa a priori que hoje são as Escolas. A EDUCAÇÃO, segundo o que dizem pesquisadores no assunto, como Piaget, Vigtski, Wallon, Carl Rogers, Erich Frohn, entre tanto outros é papel da Sociedade em seu conjunto.  Portanto, o professor que quer chegar numa sala de aula e entupir o alunos de conteúdo, está “guardando água na peneira”, pois na atualidade o aluno precisa ser reconhecido como um sujeito, com direitos e deveres, mas principalmente assimilar que é um cidadão crítico e que ter consciência de sua autonomia e do seu poder diante do mundo,; para o bem ou para o ruim.  Para se trabalhar em conjunto, é necessário criar laços, com a construção de elo, onde nada romperá. Ser fiel aos princípios é tão imprescindível  como uma MELHOR REMUNERAÇÃO PARA OS DOCENTES.
Assim, em qualquer profissão tem de haver tesão, para que nos momentos de luta de classes, o trabalhador saiba porquê está lutando.  E quanto aos intelectuais, que façam bom uso das palavras, mas procurem fazer uma pesquisa de Campo como muitos já o fazem. Assim fica mais fácil falar teoricamente sobre os assuntos da classe trabalhadora brasileira e mundial.
Quanto aos que dizem que o silêncio fala mais que palavras; me perdoem mas, porque tantos idiomas no mundo?  O silêncio fica para os que se abstem de dar uma opinião e comodamente ferem, com esse artifício de “ignorar o outro”. “Da discussão nasce a Luz”
Tania Maria da Silva – 30 de agosto de 2013.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Revista Pacheco: Algemadas: a dependência química sob outra perspec...

Revista Pacheco: Algemadas: a dependência química sob outra perspec...: Livro-reportagem lançado pela Editora Íthala conta histórias reais de mães com filhos dependentes químicos “Francisca tornou-se o ...

Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança – ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. De maneira equivocada, muitos consideram o construtivismo um método.




Biografia e frases de Emillia Ferrero

“Quem tem muito pouco, ou quase nada, merece que a escola lhe abra horizontes”

“Um dos maiores danos que se pode causar a uma criança é levá-la a perder a confiança na sua própria capacidade de pensar”


 
Emilia Ferreiro nasceu na Argentina em 1936. Doutorou-se na Universidade de Genebra, sob orientação do biólogo Jean Piaget, cujo trabalho de epistemologia genética (uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança) ela continuou, estudando um campo que o mestre não havia explorado: a escrita. A partir de 1974, Emilia desenvolveu na Universidade de Buenos Aires uma série de experimentos com crianças que deu origem às conclusões apresentadas em Psicogênese da Língua Escrita, assinado em parceria com a pedagoga espanhola Ana Teberosky e publicado em 1979. Emilia é hoje professora titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, da Cidade do México, onde mora. Além da atividade de professora – que exerce também viajando pelo mundo, incluindo freqüentes visitas ao Brasil –, a psicolingüista está à frente do site www.chicosyescritores.org, em que estudantes escrevem em parceria com autores consagrados e publicam os próprios textos.

Nenhum nome teve mais influência sobre a educação brasileira nos últimos 20 anos do que o da psicolingüista argentina Emilia Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Emilia – Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante – não apresentam nenhum método pedagógico, mas revelam os processos de aprendizado das crianças, levando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino da leitura e da escrita. “A história da alfabetização pode ser dividida em antes e depois de Emilia Ferreiro”, diz a educadora Telma Weisz, que foi aluna da psicolingüista.

Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança – ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. De maneira equivocada, muitos consideram o construtivismo um método.

Tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento – daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola – e da alfabetização em particular – do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. “Até então, os educadores só se preocupavam com a aprendizagem quando a criança parecia não aprender”, diz Telma Weisz. “Emilia Ferreiro inverteu essa ótica com resultados surpreendentes.”

Idéias que o Brasil adotou  - As pesquisas de Emilia Ferreiro e o termo construtivismo começaram a ser divulgados no Brasil no início da década de 1980. As informações chegaram primeiro ao ambiente de congressos e simpósios de educadores. O livro-chave de Emilia, Psicogênese da Língua Escrita, saiu em edição brasileira em 1984. As descobertas que ele apresenta tornaram-se assunto obrigatório nos meios pedagógicos e se espalharam pelo Brasil com rapidez, a ponto de a própria autora manifestar sua preocupação quanto à forma como o construtivismo estava sendo encarado e transposto para a sala de aula. Mas o construtivismo mostrou sua influência duradoura ao ser adotado pelas políticas oficiais de vários estados brasileiros. Uma das experiências mais abrangentes se deu no Rio Grande do Sul, onde a Secretaria Estadual de Educação criou um Laboratório de Alfabetização inspirado nas descobertas de Emilia Ferreiro. Hoje, o construtivismo é a fonte da qual derivam várias das diretrizes oficiais do Ministério da Educação. Segundo afirma a educadora Telma Weisz na apresentação de uma das reedições de Psicogênese da Língua Escrita, "a mudança da compreensão do processo pelo qual se aprende a ler e a escrever afetou todo o ensino da língua", produzindo "experimentação pedagógica suficiente para construir, a partir dela, uma didática".


Etapas de aprendizado -    Segundo Emilia, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. No processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código lingüístico e dominá-lo. O tempo necessário para o aluno transpor cada uma das etapas é muito variável. Duas das conseqüências mais importantes do construtivismo para a prática de sala de aula são respeitar a evolução de cada criança e compreender que um desempenho mais vagaroso não significa que ela seja menos inteligente ou dedicada do que as demais. Outra noção que se torna importante para o professor é que o aprendizado não é provocado pela escola, mas pela própria mente das crianças e, portanto, elas já chegam a seu primeiro dia de aula com uma bagagem de conhecimentos. “Emilia mostrou que a construção do conhecimento se dá por seqüências de hipóteses”, diz Telma Weisz.

De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada:
• pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada;
• silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma;
• silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;
• alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.

O princípio de que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual corresponde aos mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma reacomodação dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo. É por utilizar esses esquemas internos, e não simplesmente repetir o que ouvem, que as crianças interpretam o ensino recebido. No caso da alfabetização, isso implica uma transformação da escrita convencional dos adultos. Para o construtivismo, nada mais revelador do funcionamento da mente de um aluno do que seus supostos erros, porque evidenciam como ele “releu” o conteúdo aprendido. O que as crianças aprendem não coincide com aquilo que lhes foi ensinado.

Compreensão do conteúdo - Com base nesses pressupostos, Emilia Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons PARA PENSAR e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.). Dessa forma, dá-se peso excessivo para um aspecto exterior da escrita (saber desenhar as letras) e deixa-se de lado suas características conceituais, ou seja, a compreensão da natureza da escrita e sua organização. Para os construtivistas, o aprendizado da alfabetização não ocorre desligado do conteúdo da escrita.

É por não levar em conta o ponto mais importante da alfabetização que os métodos tradicionais insistem em introduzir os alunos à leitura com palavras aparentemente simples e sonoras (como babá, bebê, papa), mas que, do ponto de vista da assimilação das crianças, simplesmente não se ligam a nada. Segundo o mesmo raciocínio equivocado, o contato da criança com a organização da escrita é adiado para quando ela já for capaz de ler as palavras isoladas, embora as relações que ela estabelece com os textos inteiros sejam enriquecedoras desde o início. Compreender a escrita interiormente significa compreender um código social. Por isso, segundo Emilia Ferreiro, a alfabetização também é uma forma de se apropriar das funções sociais da escrita. De acordo com suas conclusões, desempenhos díspares apresentados por crianças de classes sociais diferentes na alfabetização não revelam capacidades desiguais, mas o acesso maior ou menor a textos lidos e escritos desde os primeiros anos de vida.

Para pensar - Segundo os construtivistas, não se aprende por pedacinhos, mas por mergulhos em conjuntos de problemas que envolvem vários conceitos simultaneamente. No caso da alfabetização, utilizar textos do cotidiano é muito mais produtivo do que seguir uma cartilha. Isso não quer dizer que o ensino não deva ser objeto de planejamento e sistematização. Você, professor, costuma ficar atento ao que cada aluno já sabe para fazer com que avance, em ritmo próprio?


Interpretação: A História da Arte, além de mostrar o gosto estético humano, também ajuda a iência a descobrir a natureza e como o homem interage com ela desde os primórdios.





Tânia Maria da Silva

 

Pré-história arte rupestre é a primeira demonstração de arte que se tem notícia na história humana. Seus vestígios datam de antes do desenvolvimento das grandes civilizações e tribos, como as do Antigo Egipto. Esse tipo de arte era caracterizado por ser feito com materiais como terra vermelha, carvão, e pigmentos amarelos (retirados também da terra). Os desenhos eram realizados em peles de animais, cascas de árvores e em paredes de cavernas. Retratavam animais, pessoas, e até sinais. Havia cenas de caçadas, de espécies extintas, e em diferentes regiões. Apesar do desenvolvimento primitivo, podem-se distinguir diferentes estilos, como pontilhado (o contorno das figuras formado por pontos espaçados) ou de contorno contínuo (com uma linha contínua marcando o contorno das figuras). Apesar de serem vistas como mal-feitas e não-civilizadas, as figuras podem ser consideradas um exemplo de sofisticação e inovação para os recursos na época. Não existem muitos exemplos de arte-rupestre preservada, mas com certeza o mais famoso deles é o das cavernas de Lascaux, na França.

Características da arte na pré-história e suas diferenças com a arte na atualidade

As características da arte na pré-história podem ser inferidas a partir dos povos que vivem atualmente ou viveram até recentemente na pré-historia (por exemplo, os aborígenes, os índios). Na pré-história, a arte não era algo que pudesse ser separada das outras esferas da vida. Ela não se separava dos mitos, da economia, da política, e essas actividades também não eram separadas entre si. Todas essas esferas formavam um todo em que tudo tinha que ser arte, ter uma estética, porque nada era puramente utilitário, como são hoje um abridor de latas ou uma urna eleitoral. Tudo era ao mesmo tempo mítico, político, económico e estético. E todos participavam nessas coisas.
A arte como uma palavra que designa uma esfera separada de todo o resto só surgiu quando surgiram as castas, classes e Estados, isto é, quando todas aquelas esferas da vida se tornaram especializações de determinadas pessoas: o governante com a política, os camponeses com a economia, os sacerdotes com a religião e os artesãos com a arte. Só aí é que surge a arte "pura", separada do resto da vida, e a palavra que a designa.
Mas antes do renascimento, os artesãos eram muito ligados à economia, muitos eram mercadores e é daí que vem a palavra "artesanato". Então a arte ainda era raramente separável da economia (embora na Grécia antiga, a arte tenha chegado a ter uma relativa autonomia), por isso, a palavra "arte" era sinônimo de "técnica", ou seja,"produzir alguma coisa" num contexto urbano. No renascimento, alguns artesãos foram sustentados por nobres, os mecenas (os Médici, por exemplo), apenas para que produzissem arte, uma arte realmente "pura". Surgiu então a arte como a arte que conhecemos hoje, assim como a categoria daqueles que passaram a ser chamados de "artistas".

Atividades Desenvolvidas

 

Interpretação: A História da Arte, além de mostrar o gosto estético humano, também  ajuda a iência a descobrir a natureza e como o homem interage com ela desde os primórdios.

Nossos ancestrais desde a Pré-História,  desenvolveram muitas técnicas utilitárias e ao mesmo tempo exóticas para nós, que vivemos na atualidade. Com certeza, todas as obras realizadas foram importantes para que chegássemos ao que hoje chamamos de moderno.

É esse o movimento da arte: o de projetar o progresso no Planeta, e hoje na era Pós-Moderna, que ainda não compreendemos direito, veremos no futuro da história humana a Evolução de tais feitos.,

O campo de arte se tornou bastante abrangente e pode ser subdividido da seguinte maneira



Arte do vale do Nilo

Arte germânica
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MaskeAgamemnon.JPG
Arte fenícia
Head man Carthage Louvre AO3783.jpg
Etruskischer Meister 001.jpg
Arte do cristianismo
Meister von San Vitale in Ravenna 002.jpg
Mekhnes Place El-Hedine Mosaique3.jpg
Karolingischer Buchmaler um 820 001.jpg
Cologne Cathedral.jpg
Arte do Renascimento à modernidade
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Bartolomé Esteban Perez Murillo 013.jpg
IngresJupiterAndThetis.jpg
Gustave Courbet 010.jpg
Monet Umbrella.JPG
Gustav Klimt 021.jpg

Bibliografia

  • ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna; São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
  • BRADBURY, Malcolm & McFARLANE, James. Modernismo : guia geral, ed. Cia. Das Letras 1989.
  • COUTINHO, Sylvia Ribeiro. Textos de Estética e História da Arte, João Pessoa: EDUFPB, 1999.
  • ECO, Umberto. Arte e Beleza na Estética Medieval, Globo.
  • GOMBRICH, E. H.; História da Arte; São Paulo: LTC Editora, 2002.
  • HOBSBAWN, Eric J., As Artes Transformadas in A era dos impérios: 1875-1914, ed. Paz e Terra - Rio de Janeiro, 1988 p. 307-337.
  • HOBSBAWM, Eric J. As Artes 1914-45 in A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991), São Paulo: Cia das Letras, 1996.
  • MICHELLI, Mario de, As vanguardas artísticas, São Paulo: Martins Fontes, 1991.
  • RAMALLO, Germán. Saber Ver a Arte Românica, São Paulo: Martins Fontes, 1992.
  • RAMINELLI, Ronald. Imagens da Colonização, São Paulo: EDUSP.
  • RICKEY, George. Construtivismo, São Paulo: Cosac & Naify.
  • MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. Sobre Literatura e Arte, São Paulo: Global, 1980.
  • NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte, São Paulo: Ática, 1999.
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
O contato com a História da Arte, nos faz remontar a história da humanidade, que desde a Pré-história, trabalhava no sentido do entendimento mútuo, para garantir a sua sobrevivência e outros prazeres que a criatividade do ser humana tem. Com isso, temos registros da caminhada do homem pelo planeta terra, mesmo usando ainda arte e conhecimento não eram matérias acadêmicas. Somos seres criativos, sociais e interativos, com necessidades que precisamos compartilhar, isto coloca a arte como expressão do interior humano e a suas descobertas exteriores.
À medida que o homem vai se tornando sedentário, mudam as necessidades e leitura de mundo, que através da arte, mostra bem como eram as civilizações passadas. A arte é de leitura livre e pode ser difundida sobre toda a terra, daí sua importância, a interpretação é livre.
Mas também através da História da Arte podemos ter acesso à história do planeta e formas de sobrevivência, gostos, expressão da fé ou da incredulidade de cada povo. Agora vejo a importância da Arte num primeiro segmento do Ensino Básico; se bem trabalhada vai ajudar em muito as outras disciplinas no seu conjunto. E principalmente  a de História que poderia ser modificada nestes estes textos maçantes, por mais imagens que recriam o nosso mundo.
É claro que o tempo foi muito escasso, e nós, futuros Pedagogos, temos que nos aprofundar nesse riquíssimo Universo, que já é um idioma á parte. Mas, para apresentarmos este conteúdo às crianças, temos que obter mais conhecimento e humildade para estar sempre crescendo.
O professor Juscelino, foi muito eficiente e dinâmico, no mostrando um mundo novo e uma forma bem democrática de trabalhar. Quero aprender com ele também. Confesso que eu não era muito fã de Arte e passei a admirar, neste semestre.
Tânia Maria da Silva
3º período – Manhã
Dezembro - 2011