terça-feira, 30 de julho de 2013

SEM PÉ NEM CABEÇA: Concentrófoba: De pernas pro ar – A escola do mund...

"A escola do Mundo ao avesso é a mais democrática das instituições educativas. Não requer exame de admissão, não cobra matrículas e dita as seus cursos, gratuitamente a todos, em todas as partes; assim na terra como no céu: não é por nada que é filha do sistema que, pela primeira vez na história da humanidade conquistou o poder universal"  Eduardo Galeano


SEM PÉ NEM CABEÇA: Concentrófoba: De pernas pro ar – A escola do mund...: Concentrófoba: De pernas pro ar – A escola do mundo ao avesso, Ed... : Tenho que ficar feliz quando esse tipo de livro ‘cai do céu’. Eu nunc...

Concentrófoba: De pernas pro ar – A escola do mundo ao avesso, Ed...

Concentrófoba: De pernas pro ar – A escola do mundo ao avesso, Ed...: Tenho que ficar feliz quando esse tipo de livro ‘cai do céu’. Eu nunca tinha ouvido falar do senhor Galeano, nem de suas ideias, fo...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Edgar Morin e a importância Educação Planetária para o sáeculo XXI





 Morin: Filósofo do século XX e XXI

Edgar Morin, nascido em Paris, filho único de uma família judia. Sua mãe faleceu quando ele tinha 10 anos.. Estudou direito, história, filosofia, sociologia e economia. Em 1942, obteve a licenciatura em direito e em história e geografia. Em 1941, adere ao Partido Comunista, «num momento em que se sentia, pela primeira vez, que uma força poderia resistir à Alemanha nazista.
Depois de lutar como combatente, deixa o partido Comunista em 1949 e  começa uma crítica aos Judeus que perseguiam os palestinos, publicando vários artigos à respeito. Chegando a ser processado por seus artigos, sendo acusado de racista. Sendo autor de muitas obras que questionam o homem, a razão e o imaginário. Entre as obras de Morin, está os Setes Saberes que aborda com muita propriedade a condição humana e suas incertezas.
Dentre elas, Ensinar a identidade terrena, que consiste no reconhecimento da identidade planetária e a importância da mesma para a Educação. Pois segundo Morin, o destino planetário é uma das realidades que a Educação ignora, devendo o tema se converter num dos temas centrais da Educação do século XXI.
È importante mostrar a história da era planetária, que se iniciou com a comunicação entre todos os continentes, mas de forma desigual para alguns povos. Colocando a  importância da interatividade no globo, no reconhecimento de identidade terrena, sem ocultar as opressões e a dominação que devastou a humanidade e que ainda sobrevive nos dias de hoje.
Morin também destacou que o processo de migração levou ao mundo inteiro fatos novos, em todos os sentidos. Desde o conhecimento, ciência, tecnologia, até doenças que disseminaram e invadiram comunidades, desde as mais pobres às grandes sociedades. Quando que o homem resolveu conquistar novas terras, evoluiu, mas também criou vários outros problemas na medida que interferiu no ritmo da natureza. Daí o autor afirmar sobre as incertezas quanto ao futuro, na busca da identidade terrena, que a seu ver envolve a individualidade humana , mas também tem que ser considerada no conjunto pois um faz parte do outro.
Vivendo Morin no século XX, considerou que o marco da crise planetária mostra que a identidade terrena partilha do mesmo problema, vida e morte como destino. E, em função da crise planetária o ser humano iniciou uma busca desenfreada por alternativas, como buscar qualidade vida, se refugiar no consumismo, busca da sensibilidade, com outras relações mais humanas e solidárias.
Diante de tanta diferença e ao mesmo tempo igualdade, Morin afirma que; “é necessário ensinar não mais para unir concentricamente as pátrias, famílias regiões, mas sim integrá-las no Universo concreto da pátria terrestre.”

quinta-feira, 18 de julho de 2013

De Pé no Chão Também se Aprende a Ler





PAULO FREIRE

E UMA NOVA FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO

                                        José Luiz de Paiva Bello
                                        Vitória - 1993




      Paulo Freire é inspirador de um método revolucionário que alfabetizava em 40 horas, sem cartilha ou material didático. Em Natal, no ano de 1962, no Rio Grande do Norte, surgia a campanha De Pé no Chão Também se Aprende a Ler, sob a liderança de Moacir de Góis. Em Recife, Pernambuco, o Movimento de Cultura Popular, o MCP, instalava as "praças de cultura" e os "círculos de cultura". O cunho fundamental desta "campanha" era menos o alfabetizar, mas, principalmente, reciclar culturalmente uma população que ficara para trás no processo de desenvolvimento, vivenciando posturas próprias do período colonial em pleno século XX. Paulo Freire achava que o problema central do homem não era o simples alfabetizar mas fazer com que o homem assumisse sua dignidade enquanto homem. E, desta forma, detentor de uma cultura própria, capaz de fazer história. Ainda segundo Paulo Freire o homem que detém a crença em si mesmo é capaz de dominar os instrumentos de ação à sua disposição, incluindo a leitura. Com o golpe militar de 1964, a experiência de Paulo Freire, já espalhada por todo o país, foi abortada sob alegações inconsistentes como subversiva, propagadora da desordem e do comunismo etc.. A cartilha do MEB foi rasgada diante das câmeras de televisão, no Programa Flavio Cavalcante, depois de ter sido proibida, no extinto Estado da Guanabara, pelo então Governador Carlos Lacerda. As campanhas de alfabetização que tinham objetivos mais abrangentes do que a própria alfabetização chegava ao seu fim, em 1964. Alguns trabalhos dispersos continuaram a ser levados a efeito, mas a proposta de renovação humana estava prejudicada.
      Paulo Freire concebe educação como reflexão sobre a realidade existencial. Articular com essa realidade nas causas mais profundas dos acontecimentos vividos, procurando inserir sempre os fatos particulares na globalidade das ocorrências da situação.
      Aprendizagem da leitura e da escrita equivale a uma releitura do mundo. Ele parte da visão de um mundo em aberto, isto é, a ser transformado em diversas direções pela ação dos homens.
      Paulo Freire atribui importância ao momento pedagógico, mas com meios diferentes, como praxis social, como construção de um mundo refletido com o povo.
      Para Paulo Freire o diálogo é o elemento chave onde o professor e aluno sejam sujeitos atuantes. Sendo estabelecido o diálogo processar-se-á a conscientização porque:
          a. é horizontalidade, igualdade em que todos procuram pensar e agir criticamente;
          b. parte da linguagem comum que exprime o pensamento que é sempre um pensar a partir de uma realidade concreta. A linguagem comum é captada no próprio meio onde vai ser executada a sua ação pedagógica;
          c. funda-se no amor que busca a síntese das reflexões e das ações de elite versus povo e não a conquista, a dominação de um pelo outro;
          d. exige humildade, colocando-se elite em igualdade com o povo para aprender e ensinar, porque percebe que todos os sujeitos do diálogo sabem e ignoram sempre, sem nunca chegar ao ponto do saber absoluto, como jamais se encontram na absoluta ignorância;
          e. traduz a fé na historicidade de todos os homens como construtores do mundo;
          f. implica na esperança de que nesse encontro pedagógico sejam vislumbrados meios de tornar o amanhã melhor para todos e,
          g. supõe paciência de amadurecer com o povo, de modo que a reflexão e a ação sejam realmente sínteses elaboradas com o povo.
Técnicas de Preparação de Material de Alfabetização
      Codificações, palavras geradoras, cartazes com as famílias fonêmicas, quadros ou fichas de descoberta e material complementar estão presentes na sua pedagogia.
      Na pedagogia de Paulo Freire há uma equipe de profissionais e elementos da comunidade que se vai alfabetizar, para preparação do material, obedecendo os seguintes passos:
          a. levantar o pensamento-linguagem a partir da realidade concreta;
          b. elaborar codificações específicas para cada comunidade, a fim de perceber aquela realidade e,
          c. dessa realidade destaca-se e escolhe as palavras geradoras.

      Todo material trabalhado é síntese das visões de mundo educadores/educando.
      No método de Paulo Freire, a palavra geradora era subtraída do universo vivencial do alfabetizando. Em Paulo Freire a educação é conscientização. É reflexão rigorosa e conjunta sobre a realidade em que se vive, de onde surgirá o projeto de ação. A palavra geradora era pesquisada com os alunos. Assim, para o camponês, as palavras geradoras poderiam ser enxada, terra, colheita, etc.; para o operário poderia ser tijolo, cimento, obra, etc.; para o mecânico poderiam ser outras e assim por diante.

      O livro referenciado abaixo, de Lauro de Oliveira Lima, traz uma explicação minuciosa do que é a prática do método de alfabetização de Paulo Freire.

LIMA, Lauro de Oliveira. Tecnologia, educação e democracia. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. 202 p.
 

 
Bibliografia sobre a obra de Paulo Freire:
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1975. 150 p.

_______. Pedagogia do oprimido. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1975. 218 p.

_______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 7. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1998. 165 p. (Coleção Leitura).

FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 7. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1997. 234 p.

GADOTTI, Moacir. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione 1989. 175 p. (Pensamento e Ação no Magistério).

 
Endereços sobre a obra de Paulo Freire na Internet:

Instituto Paulo Freire - Dados sobre a obra e a filosofia de Paulo Freire. Grandes Mestres da Educação - Vera Zacharias, São Paulo

domingo, 7 de julho de 2013

O POVO ESTÁ VENDO A FORÇA QUE TEM




           
O POVO ESTÁ VENDO A FORÇA QUE TEM

            Em tempos de luta por Direitos Sociais, as Metrópoles sempre iniciaram as mobilizações pelo grande número de Universitários a maioria, das mais variadas cidades vizinhas e do interior. Esse é um fato histórico, e as mobilizações pelo passe livre em São Paulo, pelos 0,20 centavos de aumento na passagem do ônibus no Rio, mostram que os nossos novos Cientista Sociais, estão tendo a coragem de ir para as ruas protestar contra a exploração que o povo vem sofrendo, nos coletivos urbanos, retrato de um Brasil desfigurado.
            À medida que as Manifestações aumentam e se alastram Brasil afora; mais reacionária e arbitrária vão ficando as forças Militares, no seu papel usual de reprimenda. E os jovens, mais uma vez na nossa história, são rotulados de rebeldes sem causa, pelo nosso Governo, que foi eleito em sua maioria, pelo voto dos eleitores de 16 anos e sedentos de mudanças. Com isso, essa juventude chamada “geração vinagre” (antídoto contra pimenta em spray), esguichada nos olhos, com toda a truculência peculiar aos nossos militares, vai ganhando as ruas no país que vai sediar a Copa do Mundo; mas, não acabou com a miséria, onde a Saúde está na UTI, com o analfabetismo e quem não tem condições de fazer num “puxadinho”; paga aluguel ou sobrevive de improvisação nas ruas.
            Com toda essa ebulição social, o povão está aderindo aos protestos, todos, indignados com a pressão que o Imperialismo agonizante faz aos Governos subalternos e capachos do FMI. O Capital está sofrendo uma grande crise, pois vêm aplicando medidas cada vez consumistas, para um Mercado de Trabalho que ele criou e que agora, quer arrochar em todo Planeta. E como falta investimento no campo, onde somente os grandes latifúndios exploram o solo com Monocultura, a produção de gêneros alimentícios vem caindo. E como tudo no Capital visa Mercado, reforçando o setor Terciário, fica uma pergunta: Se a política sanguessuga persistir; a  situação econômica e social ficará insustentável.
Porém, com os protestos gigantescos no Brasil, e todos estão lutando por direitos básicos e essenciais, além da participação ativa do povo na política, que elege os parlamentares e esses, em sua maioria, simplesmente ignoram a população se aproveitando de um mandato que lhes foi delegado para usurparem os cofres  públicos, e desconhecendo a realidade brasileira, que certamente mudará seu rumo daqui para adiante.
É bom lembrar que o Imperialismo está começando a enferrujar e que em todo mundo há lutas de classes, pois os Capitalistas que não querem perder nunca, jogam os pesados ônus de sua política econômica/social, que arrocham sempre os trabalhadores.
Assim, podemos prever o resultado desse embate, que para os trabalhadores é questão de sobrevivência e para a burguesia de não perder uma fatia do queijo. Acredito, mesmo que eu não possa ver, numa sociedade pautada na Justiça e Igualdade para os que trabalham e mantém toda a riqueza da terra!
Juventude! VAMOS À LUTA!

Tânia Maria da Silva
           
              

ALDEIA DE ÍNDIOS GUARANIS Tekoa Mboy-Ty EM NITERÓI- RJ - BRASIL



ALDEIA DE ÍNDIOS GUARANIS  Tekoa Mboy-Ty EM NITERÓI- RJ - BRASIL


            Visitei a aldeia de índios guaranis Tekoa Mboy-Ty, numa ilha entre Camboinhas e Itaipu, Niterói- RJ, em janeiro último e conheci um pedacinho de nossa história; são índios dissidentes de Parati que ocupara a pequena ilha em 2008. E embora a área seja considerada de Preservação Ambiental, a especulação Imobiliária vive de olho naquelas terras, em que habitam 32 famílias, com muitas crianças. Tendo acontecido um incêndio criminoso em 2011, mas a população resiste e convive entre modernidades como: celular, antena de TV, sendo que para sobreviverem trabalham o artesanato, têm uma tenda onde é vendido coca-cola, em meio a fotos de índios e artefatos de caça e pesca. Com índias degustando cachimbos e crianças circulando na área.
            Na questão da Educação, os índios agora estão sendo preparados para dar aula para o seu povo; onde o tupi-guarani é a língua mãe e o português a segunda, tendo disciplinas voltadas para o resgate cultural da tribo. (Tania Maria da Silva - janeiro - 2012)
 

Por Vera Moll
Meu próximo projeto de livro tem como tema os índios brasileiros, assunto que venho pesquisando intensamente nos dois últimos anos. Pois, no sábado, 13 de setembro, fizemos um passeio inusitado: fomos a Niterói para as festividades de reinauguração da Aldeia Guarani Tekoa MBoy-Ty e para lançamento do Centro de Cultura Tupi-Guarani de Camboinhas. A área é considerada de Preservação Permanente porque tem um sítio arqueológico de mais de 8 mil anos, onde viveram os homens pré-históricos e os ancestrais indígenas.
A aldeia  Guarani Tekoa MBoy-Ty Ffica um platô, no final da praia, num local cercado de sítios arqueológicos: os sambaquis. O que são sambaquis? Segundo Pedro Paulo Funaro a palavra significa mariscos em Tupi. Antigos habitantes do Brasil que viviam no litoral e nas margens dos rios comiam os mariscos e jogavam fora as conchas que iam se empilhando. Os montes de conchas iam crescendo e acabavam adquirindo a forma de colinas. “Essas populações guardavam as valvas dos mariscos mais abundantes (ostras, mexilhão, berbigão) acumulando-as em plataformas sobre as quais instalavam suas residências e sepultavam seus mortos” (André Prous).
Segundo o índio Guarani Joaquim, com quem conversamos, a aldeia é composta por 60 pessoas. Em Camboinhas eles têm água doce, peixe na lagoa, a terra não é boa, mas a prefeitura cedeu uma área próxima para que eles possam plantar. Os sambaquis fazem dali um local sagrado, e como bem salientou o cacique Darcy no seu discurso, a FUNAI os ajudou a transferir a aldeia de Paraty para Niterói porque ali existe um cemitério de seusancestrais.
Presentes e participando da cerimônia de inauguração, índios Guajajara de uma aldeia amiga do Maranhão. Seu líder e pajé alertou para a necessidade de preservação da cultura e, dirigindo-se enfaticamente aos índios que vivem e estudam na cidade, disse que esta cultura data de muito antes de 1500: “Não podemos perder nossa cultura, nossa cultura está no maracá”.
Fomos, alguns de nós, agraciados com a bênção do pajé, o que fez do encontro uma comunhão de dons espirituais.

Bibliografia:                                                                    
Os Antigos Habitantes do Brasil
Prous, André.  2006, Jorge ZAHAR Editor 
                                                            
 Texto publicado por Vera Moll em http://veramoll.blog.terra.com.br/  Funaro, Pedro Paulo.
2000 Editora UNESP.

O Brasil antes dos brasileiros
Prous, André.

2006, Jorge ZAHAR Editor 

Texto publicado por Vera Moll em http://veramoll.blog.terra.com.br/
 





Como enfrentar o caos interior?





Como enfrentar o caos interior?



            Sair da “Zona de Conforto” que nos acaricia e que cegamente nos recolhe de um exterior árido  com enorme desafios; é desconcertante, acontecendo somente quando algo acontece e nos tira do entorpecimento cerebral. Só o fazem com frequência, os bebês, mesmo assim só quando estão sentindo dor ou com as fraldas molhadas.

            Vamos nos anulando na maioria das vezes, para convivermos com o que negamos, acomodando- nos à rotina que não estava nos sonhos infantis e juvenis, que só de lembrar nos dá um brilho diferente ao olhar e uma incomparável leveza na alma.

            Mas ser “gente grande” se parece muito com vestir uma máscara de soldado britânico, ser o dono da verdade, o provedor, a dona de casa exemplar no lar e profissional num Mercado que a cada dia suga mais as energias, com remuneração incompatível com os gastos dos trabalhadores.

            Nesse contexto, as crianças são criadas para serem eficientes e eficazes no mercado de trabalho. Enfim, vivemos hoje, o “boom” das capacitações profissionais e como muito bem quer o Capital, adormecidos em nossas emoções. Falar sobre o amor, é sempre um assunto “piegas’, fora do contexto entre outros adjetivos, pois a maioria das pessoas sente vergonha de expor os seus sentimentos, e vamos assim engessando as nossas almas.

            Sair da Zona de Conforto, nos traz o caos, fazendo-nos ficar “dentro do redemoinho”, mas perceber que só vamos conseguir muda a rota dos acontecimentos externos se começarmos a mudar a nós mesmos.

            A Revolução verdadeira começa em nossa cérebro e então veremos que a Liberdade está dentro de nós mesmos. 



Tania Maria da Silva