Apropriação indébita
Todos teimam estar comigo
Em meu nome: bradam, gritam!
Usando-me como escudo
Consciente ou inconsciente
Para provar o que falam
Por mim; os estudos científicos
Justificam o que empiricamente
Outros seres já fizeram
Com bases em fontes irrefutáveis
Na lógica da exatidão
Que de tão óbvia
Poucos as têm em mãos
Ou quem sabe nas Humanas???
Usadas para justificar atos.
Regras, Normas, Direitos...
Alicerçadas em idéias
Que outros homens pensaram
Que também estavam comigo
Não me encontrarão por
aí.
Ando pelo mato calada
Nesse eterno Devir
Sou íntima da natureza
Das coisas simples também
Das infinitas belezas que a vida tem
Do Caos que atravessa o mundo
Por me usarem como álibi
Justificando atrocidades
E cada um quer meu dono;
Olá me chamam VERDADE
Minha procedência; não sei
Sei que sou subjetiva
Não pertenço a ninguém
Tania Maria da Silva
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