domingo, 15 de setembro de 2013

Enquando vida houver? Ou hover vida?




VIAJANDO

Das janelas de minh’alma
Observo o céu azul
Nuvens parcas aqui,  ali
Parecem blocos de neve
Desaparecem sem vermos
As transformações de infância
Deitados no chão entretidos
Vendo carneiros, castelos, monstros
Nas mesmas nuvens que hoje
Não desenhamos mais nada
Apenas blocos de gelo
Reflexo da própria alma
Engessada e envergonhada de ser
Os pássaros cantam sorrindo
Ou sorriem porque cantam?
A natureza insiste em ser a mesma
Porém  dos anos de meninice....
Os meninos já  cresceram!
Pensando possuírem tudo ao redor
Enquanto o Globo gira acelerado
Nós continuamos estáticos
Com calendários, trabalho, obrigações...
È a civilização que avança...
E a natureza, bela e exuberante
Eternamente bela e infinita
Enquanto nós, pobres passantes
Caminhamos para o túmulo
Com prazo de vencimento
Mas que estamos fazendo?
Do que poderia ser de nós?

Tania Maria da Silva




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