domingo, 7 de abril de 2013

Educação na Era Planet[ria - Edgar Morin




Educação na Era Planetária

            Segundo o Filósofo francês, Edgar Morin., vivemos hoje a Era Planetária, que conta com diversos avanços, nas mais diferentes formas de conhecimento; desde os científicos, lógicos, ciências humanas, tecnologia, assim como em todas as áreas exploradas pelo humano. Porém, ao mesmo tempo que o mundo propaga esses conhecimentos, continuamos com a visualização fracionada, sem a alusão ao todo.
            Na ciência, continua-se a dividir o humano em partes, Prática comum na medicina Ocidental. Nesse contexto, o indivíduo deixa de fazer parte da natureza, na sua totalidade, para ser um simples objeto de estudos.
            Na Educação, Morin afirma que ainda estamos tateando nas sombras da “caverna”, onde só enxerga-se as projeções da realidade. Segundo o filósofo, é vital que estejamos engajados em nosso crescimento como indivíduos, dentro dessa sociedade, mas com olhar crítico. Trabalhar para aplicar a interdisciplinaridade no Ensino Básico, com o intuito de combatermos a alienação dos futuros cidadãos do mundo.
            Para que isso se efetive, é necessária a figura do professor pesquisador, disposto a fazer, uma reconstrução cotidiana de suas práticas, pronto a ouvir, interagir e aprender diversos conhecimentos. De forma flexível, o educador, participando do mundo do discente sem interferência, porém, disposto vivenciar as experiências, repassando conhecimentos e aprendendo novos conceitos.
            Morin afirma: “É preciso ser capaz de pensar a unidade e a diversidade”. Partindo desse princípio, a ideia é respeitarmos as singularidades dos alunos, mas, sempre avaliando o conjunto de sujeitos que estão reunidos num mesmo espaço, recebendo e trocando, informações diversas. Participando e mostrando ao discente, que em todos os lugares, a todo momento, estamos trocando informações, daí a importância da consciência Planetária, na construção de saberes diversos.
            Sabendo que o mundo transforma-se a todo momento, o indivíduo precisa estar sempre ciente, dos erros e do inacabamento dos saberes, que estão sempre em constante mudanças e reconstruções.

Tânia Maria da Silva
Edgar Morin – “Os Sete Saberes da Educação”
           
      

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