A educação como princípio meio fim
para ajudar a ordenar o caos
Em pleno
século XXI, na era da globalização nos deparamos com práticas profissionais
ainda arcaicas e porque não dizer emperradas também.O nosso Estado é laico. E
por que no currículo consta a Educação Religiosa? Alguns
órgãos públicos também ostentam símbolos da Igreja Católica, sabendo que
a NAÇÃO, somos todos os Brasileiros, independente de crenças religiosas ou
outras escolhas.
A educação
Pública em nosso país caminha a passos de tartaruga na prática; que me desculpem os Educadores, mas, grande
parte dos professores de nível Fundamental, não liga ou não está preparado para
trabalhar com os infantes. Alegam que as crianças não querem nada com os
estudos e também não fazem uma sondagem para saber o grau de insatisfação
daqueles estudantes. Alegam na maioria das vezes que ganham muito pouco, para
ficarem se encarregando de problemas que não lhes compete, e para a comunidade,
(familiares) dizem que o essas crianças são muito indisciplinadas. Então,
porque esses profissionais não propõe atividades, debates, palestras com essa
comunidade que também é de na maioria das vezes de analfabetos. Já imaginou se
a empregada doméstica da casa dos professores forem reclamar de baixos salários
e deixarem o serviço a desejar? E tantas outras categorias de trabalhadores que
são explorados? Quando pensamos em qualidade de vida, temos obrigação de sermos
solidários aos outros trabalhadores, que por causa de um ensino capenga e necessidade de
sobrevivência, sequer concluíram o Ensino Fundamental. Não há status para
profissionais, todos são relevantes; e quanto menos analfabetos funcionais,
maior o crescimento do país.
. Com o ensino público de baixa qualidade, muitos
considerados “classe média”, inclusive filhos de professores de escola pública, nos primeiros segmentos, vão para escola
privada, mas no Ensino Médio se Matriculam em um Colégio Público,
com um cursinho de pré-vestibular, interessados nas Políticas Públicas voltadas
para as Universidades Federais.Fazem a prova do ENEM, participando do PROUNI
como os outros estudantes. Mas, a Universidade Pública com carreiras de
projeção, em que o sujeito possa assinar Dr., é para esses poucos privilegiados que cursaram a escola
particular, raríssimas exceções. Com relação às disciplinas, agora é a política
governamental, tem se preocupado com interdisciplinaridade e temas
transversais.
Bem, mas se fôssemos falar de Educação no
Brasil teríamos de abordar o tema num livro ou numa tese de Mestrado.
Procuraremos abordar o assunto em outra oportunidade.
A Saúde em
nosso país tropical, está no CTI, tal a carência na hora dos atendimentos; e
isso não se restringe só aos órgãos públicos, pois os planos de saúde estão
deixando muito a desejar. Tem muita gente com saudade daquele médico de família
que fazia o tratamento integral e tinha um contato mais humano com os pacientes
levando credibilidade e vendo o ser humano como um todo. Clara, que inspirados
nos médicos de família cubanos, foi criado o nosso PSF Programa de Saúde da
Família que com precariedade vêm desenvolvendo o seu papel, mas nada igual ao
de Cuba que tem um médico residente em cada bairro, sempre acompanhado de um
enfermeiro, para que a população tenha assistência integral. No Brasil é
proibido ficar doente em Copa do Mundo, Carnaval, Reveillon e outras festas
pois corre-se o risco de não haver profissionais de saúde de plantão nos
Hospitais Públicos.
O grande
problema que nos afeta é falta de conhecimento; separar o corpo humano, e cada médico cuidar
de uma parte sem ter ao menos contato com o outro profissional que trata deste
paciente. Somos um ser integral.
È como separar a educação em disciplinas isoladas
quando se pode fazer uma abordagem de matemática numa aula de português, além
de outros exemplos. É fracionar as
classes sociais, étnicas, religiosas a pretexto de um falso purismo ou
preconceito.
Segundo o
filósofo Edgar Morin “...o conhecimento
não pode ser algo reservado a uma eleite de estudiosos da epistemologia
confinados num ensino restrito, filosófico. È algo que deve começar no ensino
primário e prosseguir no secundário e continuar na Universidade”. Ainda
seguindo alinha de raciocínio de Morin,
devemos pensar de que apesar pensarmos ser uma unidade fazemos
parte da diversidade do Universo.
TANIA MARIA DA SILVA
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