domingo, 5 de janeiro de 2014

ESQUERDA NO BRASIL. Quem é o inimigo afinal?







ESQUERDA NO BRASIL.

 Quem é o inimigo afinal?


Com aproximação das eleições burguesas no Brasil, agora em 2014, crescem as expectativas dos que apostam nesse instrumento que, deveria ser democrático, voluntário e “limpo”. Os grandes latifundiários se articulam para continuarem com seus “lobys” no Poder Legislativo, com representantes fiéis e bem “preparados”, para passarem o “trator” nos representantes de pequenos partidos.

A Igreja, hoje, representada massivamente pela bancada evangélica, com a apologia da “prosperidade”  e muita esperança para crentes, está conseguindo arrebatar os fiéis para o campo político, a despeito de serem representantes de Deus na terra. Sendo a ignorância e o medo da orfandade divina de nosso povo, a alavanca que mantém sujeitos mal intencionados num lugar de importância Capital para o Governo.

Em contrapartida a “esquerda” brasileira, se digladia , com tantas correntes, que acaba se aprisionando e virando uma “ilha”, onde se questiona, racha e briga com seus próprios companheiros de “trincheira”.  Sabemos da diferentes teses e postura da oposição ao governo atual; sendo muito saudável, desde haja debates internos, com respeito e seriedade de quem tem propostas para legislar em favor das lutas do povo. Mas ao que parece, a simples possibilidade de aparecer no horário eleitoral, fatiado minguadamente para os pequenos partidos aguça a vaidade de nossa oposição.

Sou leiga em torno do conhecimento teórico de leis e normas. Mas que “esquerda” ingênua é a nossa, que não se utiliza da tecnologia e marketing para divulgar seus projetos e denunciar os políticos “direitosos”, que estão no Poder. A começar pela campanha de marketing “negativo” com figuras que sequer deveriam ser divulgadas nas redes sócias, inclusive acompanhada de fotos, para “reforçar” visualmente os “caras-de-pau”. Que haja a denúncia em cima da ação praticada, mas, pensando que seja desnecessário dar tanta ênfase a corruptos. Que morram no ostracismo!

Assim, mesmo sendo contra as eleições burguesas, penso que se a esquerda quer chegar ao poder dessa forma, que seja para colocar o seu mandato a serviço das lutas. Para que num momento de confronto, de lutas e repressão policial, tenhamos mais representantes “nossos” no poder legislativo.

Tania Maria da Silva

  

   

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