ONDE ESTÁ A SUJEIRA?
Um casal com
um relacionamento tido como normal, mora numa casa com muitas janelas e portas
de vidros. O marido, assíduo leitor, sentado em sua cadeira predileta ouve
todos os dias, a esposa vigiar a casa dos vizinhos. E o comentário era o mesmo:
-Fulano. Você não acha que a roupa da vizinha está mal
lavada?
E o homem em
sua paciência dizia:
- Mulher. Olhe para a nossa casa. Tem tanta coisa aqui a
fazer.
E todos os
dias, a mulher olhava para as roupas da vizinha, que continuavam sujas. Porém
um belo dia caiu uma tempestade de lavar até pensamento. Depois da tempestade, já no outro dia, a mulher chama o marido e eufórica lhe diz:
_ A vizinha aprendeu a lavar roupas. Olhe. Tudo limpinho!
Ao que o marido respondeu.
_Será que você não havia percebido que os vidros de nossa
casa estavam imundos? A tempestade os lavou e agora você está conseguindo
enxergar claramente.
E aí? Como anda a sua casa? A do vizinho é problema dele.
Pensemos nisso!
SOPA DE PEDRA
Um viajante
passa por um lugarejo muito pobre e logo
trava conversa com os habitante daquele lugar, que era muito árido,
dificultando o cultivo para o povo se alimentar. Quase todos, passavam muitas
necessidades, pois quem tinha dinheiro, mandava vir da cidade.
O Forasteiro
tornando-se amigo dos pequenos produtores, que na época, passavam por forte
seca e não tinham alternativas para fazer a alimentação diária. Com muitas
crianças, que era a prioridade da Vila; os adultos só comiam se fosse possível.
Isso já vinha acontecendo a vários dias e as pessoas tinham que ter energia, ao
menos para sair para caçar, mas, todos estavam muito abatidos.
Vendo isso,
o caminhante, muito experiente disse: _Certa vez, passando por necessidades no
caminho, aprendi a fazer uma sopa de pedras deliciosa, podemos experimentar
aqui. As pessoas se entreolharam,
duvidando de tal falácia e ao mesmo tempo , sem outra opção, aceitaram
Então o
homem estranho, começou a pedir os acessórios necessários; madeira, blocos de pedra, uma panela de ferro
bem grande, pá, algumas pedrinhas lavadas e água para colocar na panela. Todos em volta olhavam para aquilo com
desconfiança; porém o coziheiro começou
a delegar tarefas para cada um dos moradores da Vila.
Primeiro,
pediu sal e uma senhora se prontificou em buscar; depois foi pedindo que
trouxessem raízes de plantas nativas, lhe chegando a mão, leguminosas variadas.
E ia mexendo na panela e provando a sopa, que a cada ingrediente silvestre
ficava mais deliciosa. Algumas senhoras se lembraram de temperos caseiros usado
por suas mães, sendo esses acrescentados. E finalmente a panela da panela vinha um aroma
tão saboroso que todos se aproximaram para ver aquela sopa suculenta, pronta
pra ser servida. Porém, antes de servi-la, o caminhante, retirou as pedras de dentro
da sopa e serviu ao povo. Que festa!!!
Depois de
todos alimentados, felizes, fizeram uma roda em volta do novo amigo; perplexos e reflexivos. “Como não haviam pensado nisso
antes? E o caminhante disse: “quando estamos dentro de uma situação difícil,
pensando na solução, deixamos de procurar meios que possam ser usados, para que
calmamente consigamos resolver a questão. Nesse momento, estamos muito próximos
do problema e não enxergamos alternativas para resolvê-lo. A colaboração de
alguém que tenha outras experiências e outro ponto de vida, pode nos ajudar.
Mas de uma coisa estejam certos: NÃO EXISTE O
IMPOSSÍVEL QUANDO HÁ FORÇA DE VONTADE” .
Tania Maria da Silva
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