RECONTAÇÃO DE ESTÓRIAS
Não falei a princípio, mas, adoro ler e recontar o que li. Sempre contei estórias em casa e depois de adulta penso que sou uma contadora de histórias, pois já o fiz como voluntária numa Creche Benemérita e APAE de Pádua.
Meu sonho é escrever um livro de estórias que ouvi e que li com a minha narração.
Não falei a princípio, mas, adoro ler e recontar o que li. Sempre contei estórias em casa e depois de adulta penso que sou uma contadora de histórias, pois já o fiz como voluntária numa Creche Benemérita e APAE de Pádua.
Meu sonho é escrever um livro de estórias que ouvi e que li com a minha narração.
O Céu e o Inferno
Um sujeito, desses que não incomodam ninguém, mas também não
ajudam, morreu. Preocupado aguarda São Pedro na
ante sala, nervoso por não saber para onde iria sua alma. Ao que chega
Pedro cheio de chaves e o chama pelo nome, soou estranho, mas o falecido seguiu o Santo.
Curioso perguntou e apelou: -Posso saber a diferença do
Inferno para o céu antes de ser encaminhado para onde eu mereça?
Prontamente Pedro o levou em um salão com uma enorme mesa,
um panela grande cheia de comida, mas as pessoas passavam fome porque não
existia talheres pequenos; somente, uma enorme colher de pau. O homem ficou
apavorado de ver tanta gentepassando fome com comida sobre a mesa. É que as
pessoas ali, não conseguiam se alimentar com os próprio braços, por ser a
colher imensa.
Então Pedro levou o homem ao Céu e para sua surpresa, o cenário era o mesmo.
A mesa grande com um panelão sobre a mesa e a enorme colher de pau. Porém algo
diferente acontecia ali. As pessoas em volta da mesa, serviam a alimentação ao vizinho e assim
todos ficavam alimentados.
O homem saiu dali pasmo e concluiu que o Inferno e o Céu,
estão presente em todos os momentos da vida na terra também. A diferença é que
a solidariedade atende a todos e os torna felizes, enquanto o egoísmo não
enxerga nada além de si mesmo.
ZIRALDO FALA SOBRE A MORTE PARA SEU NETO
O contemporâneo escritor
infantil, Ziraldo, com a perda da mulher, sentiu necessidade de justificar a
morte da esposa para si e acalentar o seu netinho que estava inconsolável. Com isso, através de diálogos e hipóteses com
o menino, conseguiu chegar à resiliência e explicando um tema difícil como
esse. Fez um livro que teve uma grande demanda, visto que o mercado literário
só aborda as aventuras entre outros temas para crianças.
Ziraldo, juntamente com o neto, fez
a biografia da vovó, lembrando fatos agradáveis, porém sempre lembrando o cotidiano e tudo que se relacionava com a
vida em família, sempre ressaltando os talento da vovò. O Autor teceu uma
história de modo que no final fosse verdadeira para eles.
Depois de falar da vida de sua
mulher para o neto,, conseguiu chegar a seguinte conclusão papável: “Filho, se existe um lugar bom após a morte,
o céu, certamente a sua vó estará pois como conversamos, ela era um pessoa
bondosa, caridosa e merecedora de um lugar bonito e bom após a morte. Porém, se
a morte é como asseguram os cientistas, também não haverá problema algum, pois
assim teremos a certeza de que ela não estará vendo nada. Dessa forma é melhor
lembrarmos da vovó, enquanto ela estava entre nós, pois certamente ela está
bem.”
Lindo! Eu li o livro e fiquei encantada com a
humildade de Ziraldo em não impor ponto de vista ao neto. Foi muito grande a procura desse livro que
não me recordo mais o nome.
Tania Maria da Silva – 17/08
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