Penso logo existo, pelo
menos acredito nisso!
A
Filosofia reinante, tanto nas metrópoles, como no interior do nosso país
Tupiniquim, sufoca toda idéia do “ser” pelo “ter”, possuir, da estética em
detrimento da ética, dos últimos ditames da moda, sejam eles quais forem; sem
muito raciocínio as pessoas fazem coisas que beiram o ridículo para manter uma
máscara que agrade a Gregos e Troianos. Já aquela calça horrorosa, saruel, em
que a pessoa que usa parece estar usando uma fralda cacada? E os tênis? As
cores que o Mercado lança para que os consumidores estejam sempre trocando o
armário?
Hoje,
sei que sou uma Alienígena por aqui, pois até a minha liberdade de expressão
estão querendo vetar, desde os meus familiares até as instituições que dizem
existir para nos proteger, raras exceções, só pensam em resultados, pouco se
importando com o que sentimos no cotidiano; fazem como Pilatos: “lavam as suas
mãos”, o problema é que lavam na lama invisível da frieza e falta de amor. E
assim o que é público vai para a privada, desconhecendo o direito dos
contribuintes, que pagam inúmeros impostos que seriam voltados para que o
direito público, esteja sempre acima do direito pessoal.
Esta
mesma sociedade podre, que não deixa os jovens pensarem por si mesmos, jogando
a todo minuto entretenimento, cursos, academias e outros, é a mesma que alimenta o uso indiscriminado de
drogas, pois não se pode ser “careta”; mudando valores morais por “necessidade
de Mercado”. Quase ninguém na sociedade moderna, tem tempo para ler e refletir
uma obra literária, com pretensa desculpa de que o imediato reclama urgência,
em detrimento de conhecimentos e reflexões, tão saudáveis para nos dar subsídio
numa discussão.
A
maioria dos adolescentes se comunica pela internet por monossílabos de um
dialeto próprio de quem tem preguiça ou não sabe se expressar escrevendo.
Abreviatura é diferente de expressões de consoantes seguida por várias vogais, sem
fazer nenhum sentido. Pelo menos estão criando um dialeto próprio e se entendem
entre ele.
Mas
quanto ao pensar, refletir, discutir assuntos saudáveis; a máquina Estatal do
Brasil, não está cumprindo o seu papel de despertar curiosidade dos jovens e
sustentar os programas que cria com competência. Distribui bolsas e outros
benefícios para a população de baixa renda; uma solução paliativa para um país
que se propõe a ser grande. O brasileiro não precisa de esmolas; mas sim de
Educação, Moradia, trabalho, com salário digno para viver sem precisar de andar
com um pires na mão, mendigando migalhas e se alinhando com a política
neo-liberalista. Mas cadê coragem dos Governantes para tirar o cotovelo da mesa
de “trabalho”?
Tânia Maria da Silva
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