domingo, 6 de maio de 2012

Breve histórico da psicóloga, Emillia Ferrero, seguidora de Piaget


Biografia  de Emília Ferrero

            Emília Beatriz Maria Ferrero Schiavi,  nasceu em 1937, formando-se psicóloga, na Universidade de Buenos Aires, onde estudou e trabalhou com epitemologista, Jean Piaget. Dando aí seu interesse pelo trabalho pela psicogênese da língua escrita e falada.
            Exilada após um golpe de Estado na Argentina, foi para Suíça, onde Ministrou aulas na Universidade de Genebra, onde teve a oportunidade de elaborar uma pesquisa em crianças portadoras de dificuldades.
            Em 1979, vai para o México com seu esposo Rolando Garcia, e, com a co-autoria de Ana Teberoski,  publica o livro: “Los sistemas de escritura em desarrollo del nino”. Seguido de muitos outros livros voltados para o tema de suas pesquisas.
            Inspirada no Mestre Piaget, Emília procurava entender como se dava a construção da Linguagem e da Escrita das crianças e como isso era construído. A idéia era “fazer uma análise que vá além da sílaba”. 
Observando as fases da construção da leitura das crianças, que desde o início vão evoluindo na compreensão das palavras. Primeiramente, ilegíveis, vão se aprimorando com o decorrer do alfabetizado. Dentro dessa estrutura, a própria criança vai tendo capacidade de compreender, sílaba, fonemas,vogais, consoantes e vai dando forma ao seu pensamento na escrita.

            Emília determinou a seqüência de etapas, ou seja, para que algo aconteça, é necessário que a criança já tenha passada por outra antes. A cada avanço que o aluno alcançava, os “erros” eram valorizados como “erros construtivistas”, para que o professor investigue o porquê daquelas respostas. Os estágios são divididos em:

PRÉ-SILÁBICO

Nesta fase, a criança  percebe que para escrever, são necessárias formas além do desenho e após esta etapa começa a exigir o conhecimento de outras letras, não aceita a repetição. Além de relacionar o número de letras ao tamanho do objeto.

SILÁBICO

Neste estágio começa a haver uma relação significante entre o que se escreve e o que se lê. Tem início a fonetização. Cada sílaba oral representa uma letra na escrita, independentemente de ter ou não o valor convencional.

ALFABÉTICA

Agora as representações gráficas passam a ocorrer através dos fonemas das palavras e na por sílabas orais. Neste momento ela percebe que uma sílaba pode ser constituída por uma, duas até  três sílabas, procurando escrever de acordo com o som que escuta.


Fonte: Jornal Educar;
Série Pedagogos; CARVALHO, Regina – História da Educação


Tânia Maria da Silva – 4º período - Pedagogia

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