Biografia de Emília Ferrero
Emília
Beatriz Maria Ferrero Schiavi, nasceu em
1937, formando-se psicóloga, na Universidade de Buenos Aires, onde estudou e
trabalhou com epitemologista, Jean Piaget. Dando aí seu interesse pelo trabalho
pela psicogênese da língua escrita e falada.
Exilada
após um golpe de Estado na Argentina, foi para Suíça, onde Ministrou aulas na
Universidade de Genebra, onde teve a oportunidade de elaborar uma pesquisa em
crianças portadoras de dificuldades.
Em
1979, vai para o México com seu esposo Rolando Garcia, e, com a co-autoria de
Ana Teberoski, publica o livro: “Los
sistemas de escritura em desarrollo del nino”. Seguido de muitos outros livros
voltados para o tema de suas pesquisas.
Inspirada
no Mestre Piaget, Emília procurava entender como se dava a construção da
Linguagem e da Escrita das crianças e como isso era construído. A idéia era
“fazer uma análise que vá além da sílaba”.
Observando as fases da construção
da leitura das crianças, que desde o início vão evoluindo na compreensão das
palavras. Primeiramente, ilegíveis, vão se aprimorando com o decorrer do
alfabetizado. Dentro dessa estrutura, a própria criança vai tendo capacidade de
compreender, sílaba, fonemas,vogais, consoantes e vai dando forma ao seu
pensamento na escrita.
Emília
determinou a seqüência de etapas, ou seja, para que algo aconteça, é necessário
que a criança já tenha passada por outra antes. A cada avanço que o aluno
alcançava, os “erros” eram valorizados como “erros construtivistas”, para que o
professor investigue o porquê daquelas respostas. Os estágios são divididos em:
PRÉ-SILÁBICO
Nesta fase, a criança percebe que para escrever, são necessárias
formas além do desenho e após esta etapa começa a exigir o conhecimento de
outras letras, não aceita a repetição. Além de relacionar o número de letras ao
tamanho do objeto.
SILÁBICO
Neste estágio começa a haver uma
relação significante entre o que se escreve e o que se lê. Tem início a
fonetização. Cada sílaba oral representa uma letra na escrita, independentemente
de ter ou não o valor convencional.
ALFABÉTICA
Agora as representações gráficas
passam a ocorrer através dos fonemas das palavras e na por sílabas orais. Neste
momento ela percebe que uma sílaba pode ser constituída por uma, duas até três sílabas, procurando escrever de acordo
com o som que escuta.
Fonte: Jornal Educar;
Série Pedagogos; CARVALHO, Regina –
História da Educação
Tânia Maria da Silva – 4º período
- Pedagogia
Nenhum comentário:
Postar um comentário