domingo, 21 de setembro de 2014

ALICE DETIDA NO SERTÃO Presidiária de falsos espelhos


 ALICE DETIDA NO SERTÃO
Presidiária de falsos espelhos

Neste deserto que de tão pequeno
È infinito aos meus olhos
Presidiária contemplando o Jardim
Onde os pássaros livres
Cantam hinos à liberdade
Ocuparam a praça
E nela fizeram morada!
Com várias espécies de aves
Livres e afoitas desafiam a cidade
Enquanto eu; planejo há muito...
Várias estratégias de fuga...
E ao mesmo tempo postergando
Para dar a minha vez aos jovens...
Não era eu, a minha prioridade!!!
Prisão de aparência adocicada...
Tendo um imenso amargor interior
Quantos planos de fuga!!!!
Mudou o comando mas...
A ordem é sempre a mesma;
Faço planos e Projetos
Pra me adaptar a esta sina.
Mas ninguém me observa...
Continuo sempre a postos.
Quem sabe amanhã???
Esses devaneios... minhas âncoras!!!
Chega de amarras!!!
Que outro céu, outros olhares!!
Tenho toda a tarde e aromas febris!
Levando-me ao vôo livre e vital!
Nesse eterno equilibrar-me....
Caindo,  levantando, erguendo-me....

Tania Maria da Silva

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