terça-feira, 20 de agosto de 2013

REVISÃO DE VALORES NO SISTEMA CAPITALISTA “Da discussão nasce a Luz”


REVISÃO DE VALORES NO SISTEMA CAPITALISTA

Ninguém que viva no mundo Capitalista, ainda que muito queira, consegue romper com a moral burguesa, haja vista os Tabus que a sociedade vai acalentando vida afora. Acontece principalmente em intelectuais que se colocam no cume da pirâmide cultural, afinal, a maioria é pequeno burguesa  e prima pela boa Educação que recebeu em Colégios particulares e Universidades Públicas de Primeiro Mundo.  Guardando resquício  dos moldes estéticos e estéticos que lhes foram administrados em doses homeopáticas. E grande parte “milita” na esquerda com discursos  bonitos  e incomunicáveis para a massa, sendo a mídia menos Narcisista e mais Objetiva, procura parecer o espelho da indignação do povão, dando ao público pão e circo na medida certa.
Difícil ver algum sindicalista da área de produção se pronunciar pelos meios de comunicação, inclusive pela Internet, pois “não sabem articular bem as palavras!!!!”,  com o agravante de termos Parlamentares que só dizem em público o que o “Assessor ”  permite, e a voz do sujeito que foi eleito pela base por um discurso próprio, fica sufocada, desvirtuada,  pela condição em que se encontra e a possibilidade de eternizar-se no cargo.  E o sonho da Revolução fica mais distante a cada dia, pois o poder da fama e do dinheiro colpitam muitos militantes de esquerda, raras exceções.
Greve de professor deveria ser de ocupação e entrosamento com a comunidade, mas vejam que incoerência; “Educação vem de berço.....”, diz a categoria que é mal remunerada por não ser respeitada. Primeiro, todos os professores que estão na Educação Básica, trabalhando em Comunidades, sabe perfeitamente que a grande maioria dos alunos pertencem à família disfuncionais, devido ao próprio sistema Capitalista. Portanto, por mais asquerosos que possam ser, não nasceram assim, precisando de ajuda externa a priori que hoje são as Escolas. A EDUCAÇÃO, segundo o que dizem pesquisadores no assunto, como Piaget, Vigtski, Wallon, Carl Rogers, Erich Frohn, entre tanto outros é papel da Sociedade em seu conjunto.  Portanto, o professor que quer chegar numa sala de aula e entupir o alunos de conteúdo, está “guardando água na peneira”, pois na atualidade o aluno precisa ser reconhecido como um sujeito, com direitos e deveres, mas principalmente assimilar que é um cidadão crítico e que ter consciência de sua autonomia e do seu poder diante do mundo,; para o bem ou para o ruim.  Para se trabalhar em conjunto, é necessário criar laços, com a construção de elo, onde nada romperá. Ser fiel aos princípios é tão imprescindível  como uma MELHOR REMUNERAÇÃO PARA OS DOCENTES.
Assim, em qualquer profissão tem de haver tesão, para que nos momentos de luta de classes, o trabalhador saiba porquê está lutando.  E quanto aos intelectuais, que façam bom uso das palavras, mas procurem fazer uma pesquisa de Campo como muitos já o fazem. Assim fica mais fácil falar teoricamente sobre os assuntos da classe trabalhadora brasileira e mundial.
Quanto aos que dizem que o silêncio fala mais que palavras; me perdoem mas, porque tantos idiomas no mundo?  O silêncio fica para os que se abstem de dar uma opinião e comodamente ferem, com esse artifício de “ignorar o outro”. “Da discussão nasce a Luz”
Tania Maria da Silva – 30 de agosto de 2013.

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