REVISÃO DE VALORES NO SISTEMA
CAPITALISTA
Ninguém que viva no mundo
Capitalista, ainda que muito queira, consegue romper com a moral burguesa, haja
vista os Tabus que a sociedade vai acalentando vida afora. Acontece
principalmente em intelectuais que se colocam no cume da pirâmide cultural,
afinal, a maioria é pequeno burguesa e
prima pela boa Educação que recebeu em Colégios particulares e Universidades
Públicas de Primeiro Mundo. Guardando resquício dos moldes estéticos e estéticos que lhes
foram administrados em doses homeopáticas. E grande parte “milita” na esquerda
com discursos bonitos e incomunicáveis para a massa, sendo a mídia
menos Narcisista e mais Objetiva, procura parecer o espelho da indignação do
povão, dando ao público pão e circo na medida certa.
Difícil ver algum sindicalista da
área de produção se pronunciar pelos meios de comunicação, inclusive pela
Internet, pois “não sabem articular bem as palavras!!!!”, com o agravante de termos Parlamentares que
só dizem em público o que o “Assessor ” permite, e a voz do sujeito que foi eleito
pela base por um discurso próprio, fica sufocada, desvirtuada, pela condição em que se encontra e a
possibilidade de eternizar-se no cargo. E o sonho da Revolução fica mais distante a
cada dia, pois o poder da fama e do dinheiro colpitam muitos militantes de
esquerda, raras exceções.
Greve de professor deveria ser de
ocupação e entrosamento com a comunidade, mas vejam que incoerência; “Educação
vem de berço.....”, diz a categoria que é mal remunerada por não ser
respeitada. Primeiro, todos os professores que estão na Educação Básica,
trabalhando em Comunidades, sabe perfeitamente que a grande maioria dos alunos
pertencem à família disfuncionais, devido ao próprio sistema Capitalista.
Portanto, por mais asquerosos que possam ser, não nasceram assim, precisando de
ajuda externa a priori que hoje são as Escolas. A EDUCAÇÃO, segundo o que dizem
pesquisadores no assunto, como Piaget, Vigtski, Wallon, Carl Rogers, Erich Frohn,
entre tanto outros é papel da Sociedade em seu conjunto. Portanto, o professor que quer chegar numa
sala de aula e entupir o alunos de conteúdo, está “guardando água na peneira”,
pois na atualidade o aluno precisa ser reconhecido como um sujeito, com direitos
e deveres, mas principalmente assimilar que é um cidadão crítico e que ter
consciência de sua autonomia e do seu poder diante do mundo,; para o bem ou
para o ruim. Para se trabalhar em
conjunto, é necessário criar laços, com a construção de elo, onde nada romperá.
Ser fiel aos princípios é tão imprescindível
como uma MELHOR REMUNERAÇÃO PARA OS DOCENTES.
Assim, em qualquer profissão tem de
haver tesão, para que nos momentos de luta de classes, o trabalhador saiba
porquê está lutando. E quanto aos
intelectuais, que façam bom uso das palavras, mas procurem fazer uma pesquisa
de Campo como muitos já o fazem. Assim fica mais fácil falar teoricamente sobre
os assuntos da classe trabalhadora brasileira e mundial.
Quanto aos que dizem que o silêncio
fala mais que palavras; me perdoem mas, porque tantos idiomas no mundo? O silêncio fica para os que se abstem de dar
uma opinião e comodamente ferem, com esse artifício de “ignorar o outro”. “Da
discussão nasce a Luz”
Tania Maria da Silva – 30 de agosto
de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário