Tânia Maria
da Silva
Meu percurso Acadêmico em História da Arte
Pré-história
A arte rupestre é a primeira demonstração de arte que se tem
notícia na história humana. Seus vestígios datam de antes do desenvolvimento
das grandes civilizações e tribos, como as do Antigo Egipto. Esse tipo de arte era
caracterizado por ser feito com materiais como terra vermelha, carvão, e
pigmentos amarelos (retirados também da terra). Os desenhos eram realizados em
peles de animais, cascas de árvores e em paredes de cavernas. Retratavam
animais, pessoas, e até sinais. Havia cenas de caçadas, de espécies extintas, e
em diferentes regiões. Apesar do desenvolvimento primitivo, podem-se distinguir
diferentes estilos, como pontilhado (o contorno das figuras
formado por pontos espaçados) ou de contorno contínuo (com uma linha contínua
marcando o contorno das figuras). Apesar de serem vistas como mal-feitas e
não-civilizadas, as figuras podem ser consideradas um exemplo de sofisticação e
inovação para os recursos na época. Não existem muitos exemplos de
arte-rupestre preservada, mas com certeza o mais famoso deles é o das cavernas
de Lascaux, na França.
Características da arte na pré-história e suas diferenças com a arte na atualidade
As
características da arte na pré-história podem ser inferidas a partir dos
povos que vivem atualmente ou viveram até recentemente na pré-historia (por
exemplo, os aborígenes, os índios). Na pré-história, a arte não era algo
que pudesse ser separada das outras esferas da vida. Ela não se separava dos mitos,
da economia, da política, e essas actividades também não eram
separadas entre si. Todas essas esferas formavam um todo em que tudo tinha que
ser arte, ter uma estética, porque nada era puramente utilitário, como são hoje
um abridor de latas ou uma urna eleitoral. Tudo era ao mesmo tempo mítico,
político, económico e estético. E todos participavam nessas coisas.
A
arte como uma palavra que designa uma esfera separada de todo o resto só surgiu
quando surgiram as castas, classes e Estados, isto é, quando todas aquelas esferas da
vida se tornaram especializações de determinadas pessoas: o governante com a política, os camponeses com a economia, os sacerdotes com a religião e os artesãos com a arte. Só aí é que surge a arte
"pura", separada do resto da vida, e a palavra que a designa.
Mas
antes do renascimento, os
artesãos eram muito ligados à economia, muitos eram mercadores e é daí que vem
a palavra "artesanato". Então a arte ainda era raramente separável da
economia (embora na Grécia antiga, a
arte tenha chegado a ter uma relativa autonomia), por isso, a palavra
"arte" era sinônimo de "técnica", ou seja,"produzir
alguma coisa" num contexto urbano. No renascimento, alguns artesãos foram
sustentados por nobres, os mecenas (os Médici, por exemplo), apenas para que
produzissem arte, uma arte realmente "pura". Surgiu então a arte como
a arte que conhecemos hoje, assim como a categoria daqueles que passaram a ser
chamados de "artistas".
Atividades Desenvolvidas
Interpretação: A História da Arte, além de mostrar o gosto estético humano, também ajuda a iência a descobrir a natureza e como o homem interage com ela desde os primórdios.
Nossos ancestrais desde a Pré-História, desenvolveram muitas técnicas utilitárias e ao mesmo tempo exóticas para nós, que vivemos na atualidade. Com certeza, todas as obras realizadas foram importantes para que chegássemos ao que hoje chamamos de moderno.
É esse o movimento da arte: o de projetar o progresso no Planeta, e hoje na era Pós-Moderna, que ainda não compreendemos direito, veremos no futuro da história humana a Evolução de tais feitos.,
O campo de arte se tornou bastante abrangente e
pode ser subdividido da seguinte maneira
Arte do vale do Nilo
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Arte germânica
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Arte fenícia
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Arte do cristianismo
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Arte do Renascimento à modernidade
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Bibliografia
- ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna; São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
- BRADBURY, Malcolm & McFARLANE, James. Modernismo : guia geral, ed. Cia. Das Letras 1989.
- COUTINHO, Sylvia Ribeiro. Textos de Estética e História da Arte, João Pessoa: EDUFPB, 1999.
- ECO, Umberto. Arte e Beleza na Estética Medieval, Globo.
- GOMBRICH, E. H.; História da Arte; São Paulo: LTC Editora, 2002.
- HOBSBAWN, Eric J., As Artes Transformadas in A era dos impérios: 1875-1914, ed. Paz e Terra - Rio de Janeiro, 1988 p. 307-337.
- HOBSBAWM, Eric J. As Artes 1914-45 in A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991), São Paulo: Cia das Letras, 1996.
- MICHELLI, Mario de, As vanguardas artísticas, São Paulo: Martins Fontes, 1991.
- RAMALLO, Germán. Saber Ver a Arte Românica, São Paulo: Martins Fontes, 1992.
- RAMINELLI, Ronald. Imagens da Colonização, São Paulo: EDUSP.
- RICKEY, George. Construtivismo, São Paulo: Cosac & Naify.
- MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. Sobre Literatura e Arte, São Paulo: Global, 1980.
- NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte, São Paulo: Ática, 1999.
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
O contato com a
História da Arte, nos faz remontar a história da humanidade, que desde a
Pré-história, trabalhava no sentido do entendimento mútuo, para garantir a sua
sobrevivência e outros prazeres que a criatividade do ser humana tem. Com isso,
temos registros da caminhada do homem pelo planeta terra, mesmo usando ainda
arte e conhecimento não eram matérias acadêmicas. Somos seres criativos,
sociais e interativos, com necessidades que precisamos compartilhar, isto
coloca a arte como expressão do interior humano e a suas descobertas
exteriores.
À medida que o
homem vai se tornando sedentário, mudam as necessidades e leitura de mundo, que
através da arte, mostra bem como eram as civilizações passadas. A arte é de
leitura livre e pode ser difundida sobre toda a terra, daí sua importância, a
interpretação é livre.
Mas também
através da História da Arte podemos ter acesso à história do planeta e formas
de sobrevivência, gostos, expressão da fé ou da incredulidade de cada povo.
Agora vejo a importância da Arte num primeiro segmento do Ensino Básico; se bem
trabalhada vai ajudar em muito as outras disciplinas no seu conjunto. E
principalmente a de História que poderia
ser modificada nestes estes textos maçantes, por mais imagens que recriam o
nosso mundo.
É claro que o
tempo foi muito escasso, e nós, futuros Pedagogos, temos que nos aprofundar
nesse riquíssimo Universo, que já é um idioma á parte. Mas, para apresentarmos
este conteúdo às crianças, temos que obter mais conhecimento e humildade para
estar sempre crescendo.
O professor
Juscelino, foi muito eficiente e dinâmico, no mostrando um mundo novo e uma
forma bem democrática de trabalhar. Quero aprender com ele também. Confesso que
eu não era muito fã de Arte e passei a admirar, neste semestre.
Tânia
Maria da Silva
3º
período – Manhã
Dezembro
- 2011
Meu Percurso Acadêmico
em História
da Arte
Tânia Maria
da Silva
Dezembro- 2011
Linha do Tempo
Arte do vale do Nilo
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Arte germânica
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Arte fenícia
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Arte do cristianismo
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Arte do Renascimento à modernidade
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Bibliografia
- ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna; São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
- BRADBURY, Malcolm & McFARLANE, James. Modernismo : guia geral, ed. Cia. Das Letras 1989.
- COUTINHO, Sylvia Ribeiro. Textos de Estética e História da Arte, João Pessoa: EDUFPB, 1999.
- ECO, Umberto. Arte e Beleza na Estética Medieval, Globo.
- GOMBRICH, E. H.; História da Arte; São Paulo: LTC Editora, 2002.
- HOBSBAWN, Eric J., As Artes Transformadas in A era dos impérios: 1875-1914, ed. Paz e Terra - Rio de Janeiro, 1988 p. 307-337.
- HOBSBAWM, Eric J. As Artes 1914-45 in A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991), São Paulo: Cia das Letras, 1996.
- MICHELLI, Mario de, As vanguardas artísticas, São Paulo: Martins Fontes, 1991.
- RAMALLO, Germán. Saber Ver a Arte Românica, São Paulo: Martins Fontes, 1992.
- RAMINELLI, Ronald. Imagens da Colonização, São Paulo: EDUSP.
- RICKEY, George. Construtivismo, São Paulo: Cosac & Naify.
- MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. Sobre Literatura e Arte, São Paulo: Global, 1980.
- NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte, São Paulo: Ática, 1999.
Pré-história
A arte rupestre é a primeira demonstração de arte que se tem
notícia na história humana. Seus vestígios datam de antes do desenvolvimento
das grandes civilizações e tribos, como as do Antigo Egipto. Esse tipo de arte era
caracterizado por ser feito com materiais como terra vermelha, carvão, e
pigmentos amarelos (retirados também da terra). Os desenhos eram realizados em
peles de animais, cascas de árvores e em paredes de cavernas. Retratavam
animais, pessoas, e até sinais. Havia cenas de caçadas, de espécies extintas, e
em diferentes regiões. Apesar do desenvolvimento primitivo, podem-se distinguir
diferentes estilos, como pontilhado (o contorno das figuras
formado por pontos espaçados) ou de contorno contínuo (com uma linha contínua
marcando o contorno das figuras). Apesar de serem vistas como mal-feitas e
não-civilizadas, as figuras podem ser consideradas um exemplo de sofisticação e
inovação para os recursos na época. Não existem muitos exemplos de
arte-rupestre preservada, mas com certeza o mais famoso deles é o das cavernas
de Lascaux, na França.
Características da arte na pré-história e suas diferenças com a arte na atualidade
As
características da arte na pré-história podem ser inferidas a partir dos
povos que vivem atualmente ou viveram até recentemente na pré-historia (por
exemplo, os aborígenes, os índios). Na pré-história, a arte não era algo
que pudesse ser separada das outras esferas da vida. Ela não se separava dos mitos,
da economia, da política, e essas actividades também não eram
separadas entre si. Todas essas esferas formavam um todo em que tudo tinha que
ser arte, ter uma estética, porque nada era puramente utilitário, como são hoje
um abridor de latas ou uma urna eleitoral. Tudo era ao mesmo tempo mítico,
político, económico e estético. E todos participavam nessas coisas.
A
arte como uma palavra que designa uma esfera separada de todo o resto só surgiu
quando surgiram as castas, classes e Estados, isto é, quando todas aquelas esferas da
vida se tornaram especializações de determinadas pessoas: o governante com a política, os camponeses com a economia, os sacerdotes com a religião e os artesãos com a arte. Só aí é que surge a arte
"pura", separada do resto da vida, e a palavra que a designa.
Mas
antes do renascimento, os
artesãos eram muito ligados à economia, muitos eram mercadores e é daí que vem
a palavra "artesanato". Então a arte ainda era raramente separável da
economia (embora na Grécia antiga, a
arte tenha chegado a ter uma relativa autonomia), por isso, a palavra
"arte" era sinônimo de "técnica", ou seja,"produzir
alguma coisa" num contexto urbano. No renascimento, alguns artesãos foram
sustentados por nobres, os mecenas (os Médici, por exemplo), apenas para que
produzissem arte, uma arte realmente "pura". Surgiu então a arte como
a arte que conhecemos hoje, assim como a categoria daqueles que passaram a ser
chamados de "artistas".
Atividades Desenvolvidas
Interpretação: A História da Arte, além de mostrar o gosto estético humano, também ajuda a ciência a descobrir a natureza e como o homem interage com ela desde os primórdios.
Nossos ancestrais desde a Pré-História, desenvolveram muitas técnicas utilitárias e ao mesmo tempo exóticas para nós, que vivemos na atualidade. Com certeza, todas as obras relizadas foram importantes para que hegássemos ao que hoje chamamos de moderno.
É esse o movimento da arte: o de projetar o progresso no Planeta, e hoje na era Pós-Moderna, que ainda não compreendemos direito, veremos no futuro da história humana a Evolução de tais feitos.,
Barroco no Brasil
Pedra Fundamental da
Igreja de São Francisco de Assis – Ouro Preto - MG
A Igreja dos Profetas,
em Congonhas – MG, mostra toda a obra de Aleijadinho
Réplica de um escravo negro com técnica
em metaluria
Na Casa do Contos - MG
Cruz antiga, com três braços, representndo o poder religioso
- MG
Meu percurso Acadêmico em História da Arte
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
O contato com a
História da Arte, nos faz remontar a história da humanidade, que desde a
Pré-história, trabalhava no sentido do entendimento mútuo, para garantir a sua
sobrevivência e outros prazeres que a criatividade do ser humana tem. Com isso,
temos registros da caminhada do homem pelo planeta terra, mesmo usando ainda
arte e conhecimento não eram matérias acadêmicas. Somos seres criativos,
sociais e interativos, com necessidades que precisamos compartilhar, isto
coloca a arte como expressão do interior humano e a suas descobertas
exteriores.
À medida que o
homem vai se tornando sedentário, mudam as necessidades e leitura de mundo, que
através da arte, mostra bem como eram as civilizações passadas. A arte é de
leitura livre e pode ser difundida sobre toda a terra, daí sua importância, a
interpretação é livre.
Mas também
através da História da Arte podemos ter acesso à história do planeta e formas
de sobrevivência, gostos, expressão da fé ou da incredulidade de cada povo.
Agora vejo a importância da Arte num primeiro segmento do Ensino Básico; se bem
trabalhada vai ajudar em muito as outras disciplinas no seu conjunto. E
principalmente a de História que poderia
ser modificada nestes estes textos maçantes, por mais imagens que recriam o
nosso mundo.
É claro que o
tempo foi muito escasso, e nós, futuros Pedagogos, temos que nos aprofundar
nesse riquíssimo Universo, que já é um idioma á parte. Mas, para apresentarmos
este conteúdo às crianças, temos que obter mais conhecimento e humildade para
estar sempre crescendo.
O professor
Juscelino, foi muito eficiente e dinâmico, no mostrando um mundo novo e uma
forma bem democrática de trabalhar. Quero aprender com ele também. Confesso que
eu não era muito fã de Arte e passei a admirar, neste semestre.
Tânia
Maria da Silva
3º
período – Manhã
Dezembro
- 2011
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