sexta-feira, 19 de julho de 2013

Edgar Morin e a importância Educação Planetária para o sáeculo XXI





 Morin: Filósofo do século XX e XXI

Edgar Morin, nascido em Paris, filho único de uma família judia. Sua mãe faleceu quando ele tinha 10 anos.. Estudou direito, história, filosofia, sociologia e economia. Em 1942, obteve a licenciatura em direito e em história e geografia. Em 1941, adere ao Partido Comunista, «num momento em que se sentia, pela primeira vez, que uma força poderia resistir à Alemanha nazista.
Depois de lutar como combatente, deixa o partido Comunista em 1949 e  começa uma crítica aos Judeus que perseguiam os palestinos, publicando vários artigos à respeito. Chegando a ser processado por seus artigos, sendo acusado de racista. Sendo autor de muitas obras que questionam o homem, a razão e o imaginário. Entre as obras de Morin, está os Setes Saberes que aborda com muita propriedade a condição humana e suas incertezas.
Dentre elas, Ensinar a identidade terrena, que consiste no reconhecimento da identidade planetária e a importância da mesma para a Educação. Pois segundo Morin, o destino planetário é uma das realidades que a Educação ignora, devendo o tema se converter num dos temas centrais da Educação do século XXI.
È importante mostrar a história da era planetária, que se iniciou com a comunicação entre todos os continentes, mas de forma desigual para alguns povos. Colocando a  importância da interatividade no globo, no reconhecimento de identidade terrena, sem ocultar as opressões e a dominação que devastou a humanidade e que ainda sobrevive nos dias de hoje.
Morin também destacou que o processo de migração levou ao mundo inteiro fatos novos, em todos os sentidos. Desde o conhecimento, ciência, tecnologia, até doenças que disseminaram e invadiram comunidades, desde as mais pobres às grandes sociedades. Quando que o homem resolveu conquistar novas terras, evoluiu, mas também criou vários outros problemas na medida que interferiu no ritmo da natureza. Daí o autor afirmar sobre as incertezas quanto ao futuro, na busca da identidade terrena, que a seu ver envolve a individualidade humana , mas também tem que ser considerada no conjunto pois um faz parte do outro.
Vivendo Morin no século XX, considerou que o marco da crise planetária mostra que a identidade terrena partilha do mesmo problema, vida e morte como destino. E, em função da crise planetária o ser humano iniciou uma busca desenfreada por alternativas, como buscar qualidade vida, se refugiar no consumismo, busca da sensibilidade, com outras relações mais humanas e solidárias.
Diante de tanta diferença e ao mesmo tempo igualdade, Morin afirma que; “é necessário ensinar não mais para unir concentricamente as pátrias, famílias regiões, mas sim integrá-las no Universo concreto da pátria terrestre.”

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