domingo, 25 de novembro de 2012

Guerra dos sexos



Guerra dos Sexos
Violência contra a família


          
            Parece mentira, mas, tenho muitas histórias em meu caminho, e, hoje, um pouco mais livre; mas emocionalmente atingida, creio que posso abordar o assunto com mais imparcialidade. E vejo que na verdade, a violência moderna, é fruto do nosso sistema falido, onde a pessoa tem que ser registradas por números, senão, passam a ser indigentes.
            Na verdade somos agredidos a todo o momento na vida, isso ocorre desde a mídia que transformou o mundo com seus padrões, e todos na busca de poder, dinheiro, sensualidade, beleza, enfim, com perdão da expressão, mas um “bacanal”, de encontros dissimulados entre algumas pessoas alienadas. E daí, só pode resultar em confusão, violência; uma verdadeira “Torre de Babel”, onde se busca o gozo imediato em detrimento de uma verdadeira construção humana. Estamos de volta às “Arenas”, é a TV, baladas, “ficar” com alguém, inclusive virtualmente.
            Diante de tanta oferta fantasiosa, muita gente se perde em labirintos, apesar de ostentar materialmente, e com máscaras, as mais diversas “vantagens” de “curtirem” a vida. Se deixarmos, sem querer viramos autômatos, e nos unimos ao bando.
            Essa violência que o Capitalismo cravou em nossa Sociedade, está em todos os lugares. E essa propaganda que a mulher é o sexo frágil também surgiu da necessidade de sobrevivência do consumo, inclusive de mulheres. A violência feminina sempre houve, mas a mulher é condescendente, pois, participa da relação com o homem, fala mal do mesmo para os filhos e continua no ringue porque tem medo de enfrentar a vida. Digamos que nessa parceria de casal há um  jogo ceco/masoquismo; doença grave, porque é uma enfermidade na alma e a necessidade desse tipo de comportamento. E não só em casais que vivem juntos. Estamos muito doentes emocionalmente.
            Se o álcool, e outras drogas, algemam deixar de reconhecer isso é como limpar o retrovisor com um pano sujo. Na verdade, penso que se todos tivessem, acesso a um ensino público de qualidade, com a participação da família regularmente e infra-estrutura para termos acesso, à Saúde, Moradia, Educação para formar cidadãos, Trabalho e entre outras necessidades básicas, estaríamos a caminho da sanidade mental. Mas isso é pra já, e nâo com bolsas esmolas, mas com garantia de emprego e salários para o povo e humanização nas empresas que deveriam tratar bem do seu objeto de lucro.
            Sei que não conseguiremos acabar com a violência contra a mulher instantaneamente, Porém tenho certeza que o dois sexos têm muito amor, mas, diante de tanta crueldade na vida, o coração fica anestesiado e razão embotada pelo peso que carregamos. Temos que plantar o amor, solidariedade e socializarmos também conhecimentos e carinho pelas outras pessoas. Quem fere ao outro, fere a si mesmo.

Tânia Maria da Silva
                  
 
           

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