Guerra dos Sexos
Violência contra a família
Parece
mentira, mas, tenho muitas histórias em meu caminho, e, hoje, um pouco mais
livre; mas emocionalmente atingida, creio que posso abordar o assunto com mais
imparcialidade. E vejo que na verdade, a violência moderna, é fruto do nosso
sistema falido, onde a pessoa tem que ser registradas por números, senão,
passam a ser indigentes.
Na
verdade somos agredidos a todo o momento na vida, isso ocorre desde a mídia que
transformou o mundo com seus padrões, e todos na busca de poder, dinheiro, sensualidade,
beleza, enfim, com perdão da expressão, mas um “bacanal”, de encontros
dissimulados entre algumas pessoas alienadas. E daí, só pode resultar em
confusão, violência; uma verdadeira “Torre de Babel”, onde se busca o gozo
imediato em detrimento de uma verdadeira construção humana. Estamos de volta às
“Arenas”, é a TV, baladas, “ficar” com alguém, inclusive virtualmente.
Diante
de tanta oferta fantasiosa, muita gente se perde em labirintos, apesar de
ostentar materialmente, e com máscaras, as mais diversas “vantagens” de
“curtirem” a vida. Se deixarmos, sem querer viramos autômatos, e nos unimos ao
bando.
Essa
violência que o Capitalismo cravou em nossa Sociedade,
está em todos os lugares. E essa propaganda que a mulher é o sexo frágil também
surgiu da necessidade de sobrevivência do consumo, inclusive de mulheres. A
violência feminina sempre houve, mas a mulher é condescendente, pois, participa
da relação com o homem, fala mal do mesmo para os filhos e continua no ringue
porque tem medo de enfrentar a vida. Digamos que nessa parceria de casal há
um jogo ceco/masoquismo; doença grave,
porque é uma enfermidade na alma e a necessidade desse tipo de comportamento. E
não só em casais que vivem juntos. Estamos muito doentes emocionalmente.
Se
o álcool, e outras drogas, algemam deixar de reconhecer isso é como limpar o
retrovisor com um pano sujo. Na verdade, penso que se todos tivessem, acesso a
um ensino público de qualidade, com a participação da família regularmente e infra-estrutura
para termos acesso, à Saúde, Moradia, Educação para formar cidadãos, Trabalho e
entre outras necessidades básicas, estaríamos a caminho da sanidade mental. Mas
isso é pra já, e nâo com bolsas esmolas, mas com garantia de emprego e salários
para o povo e humanização nas empresas que deveriam tratar bem do seu objeto de
lucro.
Sei
que não conseguiremos acabar com a violência contra a mulher instantaneamente,
Porém tenho certeza que o dois sexos têm muito amor, mas, diante de tanta
crueldade na vida, o coração fica anestesiado e razão embotada pelo peso que
carregamos. Temos que plantar o amor, solidariedade e socializarmos também
conhecimentos e carinho pelas outras pessoas. Quem fere ao outro, fere a si
mesmo.
Tânia Maria da Silva
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